Metrópoles - 28/11/2018
Conselho Administrativo pretende fazer valer aos conselheiros indicados as mesmas regras vigentes para membros eleitos
Investigada pela Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários (Delefaz) da Polícia Federal, a atual gestão da Geap Saúde se movimenta para alterar o estatuto da empresa, que oferece serviços de planos de saúde para servidores públicos. Com a modificação, os conselheiros pretendem dar a si mesmos mais três anos de mandato. A manobra seria uma forma de garantir o mesmo grupo político à frente da fundação e impedir que o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), indique nomes de sua confiança para os conselhos e diretorias da Geap, conforme informou ao Metrópoles uma fonte ligada à entidade.
Pelas regras atuais, a Casa Civil da Presidência da República indica três membros para o Conselho de Administração (Conad), incluindo o presidente; outros três são eleitos entre os beneficiários. Aqueles representantes que chegarem ao cargo por meio dos votos dos participantes têm mandato de três anos, permitida uma recondução, com garantia de estabilidade no colegiado. A alteração que será discutida nesta quarta (28/11) pretende dar aos atuais indicados o mesmo status e benefício.
Desde a gestão de Dilma Rousseff (PT), a fundação foi entregue ao comando do Partido Progressista (PP) como forma de acomodar os interesses da sigla e garantir governabilidade. Mesmo após o impeachment, a Geap continuou sob o comando do partido, com forte influência do deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), ex-ministro das Cidades e líder do governo na...
Leia a íntegra em Geap articula mudança para evitar nomeações de Bolsonaro para conselho
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