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OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

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quinta-feira, 5 de abril de 2018

Mansueto descarta reajuste acima da inflação para servidores

Blog do Vicente     -     04/04/2018



Indicado por Henrique Meirelles para o Ministério do Planejamento, mas preterido pelo presidente Michel Temer, o secretário de Acompanhamento Fiscal da Fazenda, Mansueto Almeida, diz que, no que depender da sua pasta, os servidores da União podem perder as esperanças de qualquer aumento salarial acima da inflação. E nem adianta espernear.


“O país não tem condições de dar aumento real para o funcionalismo nem em 2018 e nem em 2019”, avisa Almeida, que abriu, na terça-feira, 3, o VI Fórum Jurídico de Lisboa, representando Henrique Meirelles, que se filiou ao MDB numa festa sem aliados. 



Mansueto explica que, em plena crise, o funcionalismo obteve quatro anos de aumento real. “Agora, não faz sentido”, diz. Na palestra de abertura, o secretário não poupou o governo da presidente Dilma Rousseff e o de Agnelo Queiroz à frente do Distrito Federal, nesse caso, por causa da construção de um estádio que custou mais de R$ 1 bi. “A crise foi decorrente das escolhas erradas que fizemos enquanto sociedade.” 



Aumento de salário é sempre uma guerra no governo. O presidente Michel Temer tentou adiar, de 2018 para 2019, o reajuste concedido a mais de 200 mil servidores da elite do Executivo. Alegou necessidade de ajuste fiscal. Mas esse argumento não foi acatado e uma liminar do Supremo Tribunal Federal (STF) garantiu o reajuste. 



A pressão maior por aumento salarial neste ano virá do chamado carreirão, grupo que reúne o grosso dos servidores federais. O carreirão havia fechado acordo durante o governo de Dilma para reajustes em 2016 e 2017. Neste ano, não levou nada. Portanto, vai exigir, pelo menos, a correção da inflação acumulada no período. 



As movimentações nesse sentido já começaram. Mas o carreirão terá que se esforçar muito para garantir verbas para a correção salarial no Orçamento Geral da União, que deverá ser enviado ao Congresso até o fim de agosto. Será o primeiro Orçamento do próximo presidente da República.

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