Chuva ácida e Amazônia
O termo chuva ácida foi empregado pela primeira vez em 1952 por um cientísta inglês, R. A. Smith, em sua monografia O Ar e a Chuva: O Início da Climatologia Química, a Chuva Ácida. Embora a chuva ácida, formada por substâncias que as chaminés das indústrias e os escapamentos dos automóveis despejam na atmosfera, tenha surgido, provavelmente, em meados dos século XIX, em decorrência da Revolução Industrial, somente no final do século XX o fenômeno começou a inquietar os ecologistas.
A precipitação ácida ocorre quando aumenta a concentração de dióxido de enxofre (SO2), óxidos de nitrogênio (NO, NO2, N2O5), que produzem ácidos quando em contato com a própria água da chuva. Geralmente, esses compostos são liberados na combustão de materiais fóssil, como petróleo e o carvão. Portanto, durante uma combustão não somente monóxido e dióxido de carbono são formados. As reações abaixo mostram como são formados os ácidos que fazem parte de uma chuva ácida:
Durante as queimadas na floresta Amazônica esses gases são liberados para fomarem os ácidos que compõem as chuvas ácidas a região. Por outro lado, naturalmente as chuvas na Amazônia são ácidas devido à presença de outros componentes, principalmente substâncias orgânicas como os ácidos pirúvico (C3H4O3), acético (H3CCOOH) e fórmico (HCOOH). Anualmente, é possível detectar grandes quantidades desses dois ácidos, destaca-se o ácido acético.
As fontes naturais que podem contribuir para o aumento dos níveis de ácidos orgânicos na atmosfera são aquelas provenientes de processos de biossíntese por bactérias, fungos, insetos e plantas. Os produtos do metabolismo de microorganismos, por exemplo bactérias, e plantas são os responsáveis pela ocorrência de ácidos orgânicos no solo. A contribuição do solo como fonte dos ácidos orgânicos na atmosfera não está ainda bem esclarecida e estudos mais detalhados são necessários. Estima-se que o fluxo de emissão destes ácidos em regiões tropicais, como a floresta Amazônica, seja de 9,8 x 109, 4,6 x 109, 9,8 x 108 moléculas/cm2 s1 para os ácidos fórmico, acético e pirúvico, respectivamente.
Referências
Interações e transformações: Química - Ensino Médio: Livro do aluno: Guia do Professor / GEPEQ. 8 ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2001.
Rocha, J. C., Rosa, A. H., Cardoso, A. A. Introdução à química ambiental. Porto Alegre: Bookman, 2004.
Souza, S. R. de, Carvalho, L. R. F. Origem e implicações dos ácidos carboxílicos na atmosfera. Química Nova, 2001, 24(1):60-67.
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sábado, 25 de janeiro de 2014
Chuva ácida e Amazônia
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