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OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

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A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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sábado, 25 de janeiro de 2014

Poluição aquática

 Poluição aquática
A poluição aquática pode ser dividida em biológica, física e química.
                A poluição biológica é causada geralmente por detritos orgânicos, lançados geralmente por esgotos domésticos e indústriais ao ambiente, Por exemplo restos de alimentos, sabões, detergentes , papel, fezes humanas etc. Essencialmente os detritos são compostos de carboidratos, gorduras, material protéico, detergentes, fosfatos e bactérias.
                No ambiente aquático, os detritos são degradados por dois processos: aeróbios e anaeróbios. Inicialmente, ocorre o primeiro processo em que grande quantidade de oxigênio é consumida, sendo formados nos ambiente amônio, metano, dióxido de carbono, etc. Isto leva a uma diminuição do processo de fotossíntese de alguns organismos vegetais e morte das populações de peixes e outros organismos aquáticos (Figura 1).


Figura 1 - Processo de Autodepuração (Fonte: Braga et al., 2002)

                  Em muitos corpos d'água durante o processo de degradação dos detritos orgânicos, é comum observar altas concentrações de nutrientes, principalmente sódio, potássio, fósforo e compostos inorgânicos de nitrogênio. Isso provoca alta proliferação de algas na superfície dos rios, lagos, igarapés e áreas costeiras. Fenômeno que causa a redução da passagem da luz para a coluna d'água e conseqüentemente a quantidade de oxigênio dissolvido na água é reduzida drasticamente. Em alguns casos, pequenos volumes de esgoto ricos em nutrientes são capazes de condenar um sistema aquático, porém podem ser totalmente inócuos num rio de maiores proporções.
                Além de alterar o ecossistema aquático a descarga de resíduos humanos transporta grande variedade de patógenos, entre eles bactérias, vírus, protozoários ou organismos multicelulares, que podem causar doenças gastrointestinais. Outros organismos podem infectar os seres humanos por intermédio do contato com a pele ou pela inalação por dispersão no ar, a partir de aerossóis contaminados.
As bactérias patogênicas comumente detectadas em água contaminada são Shigella, Salmonella, Campylobacter, Escherichia coli, Vibrio e Yersinia. Outras bactérias patogênicas são Mycobacterium, Pasteurella, Leptospina e Legionella, sendo as duas últimas e alguns fungos transmitidos pelo aerosol. Agentes virais também são importantes contaminantes, como o vírus da hepatite, do rotavírus e anterovírus (echovírus, adenovirus), do parvovírus e gastroenterite tipo A.
                Dos protozoários patogênicos, Giárdia sp. Entanomeba sp. e Cryptosporidum são os mais significativos: causam doenças gastrintestinais e afetam os tecidos da mucosa intestinal, produzindo disenteria, desidratação e perda de peso. Naegleria gruberi produz infecção quase sempre fatal. Muitos vermes parasitas encontrados em água contaminadas por esgotos ou em águas de irrigação podem afetar trabalhadores em serviços públicos (tratamento de esgotos), inúmeras pessoas em áreas de recreação ou trabalhadores no campo em projetos de irrigação. Esses vermes incluem a Taenia saginata, Ascaris lumbricoides,várias espécies de Schistosoma e Ancylostoma moderade.
              A poluição física compreende a poluição por resíduos radiativos e detritos inertes, que influenciam diretamente na transparência, temperatura e turbulência do corpo d'água (Figura 2). Estas três propriedades físicas afetam a vida aquática. A transparência é importante para o crescimento das algas e penetração da radiação solar. Já temperaturas muito baixas resultam em processos biológicos lentos, ao passo que altas temperaturas são fatais para muitos organismos. Finalmente, a turbulência é um fator importante no processo de transporte de nutrientes e lixo presentes no corpo d'água.


           
Figura 2 - Poluição fisica no Igarapé do Quarenta (Manaus, AM)

  A concentração do material dissolvido e a concentração do material em suspensão interferem na transparência da água, o que dificulta a penetração da radiação solar na coluna d'água para ser utilizada como forma de energia na fotossíntese.
               A poluição química está relacionada com despejos industriais em rios (Figura 3). As substâncias provenientes desses despejos não sofrem decomposição (ou decompõem-se muito lentamente), como: minerais, sulfatos, fosfatos, metais pesados, compostos orgânicos naturais e/ou sintéticos, etc., sendo que os dois últimos representam sérios riscos à saúde humana.

Figura 3 - Poluição química no Igarapé do Quarenta (Manaus, AM)

                   Anualmente, milhões de toneladas de compostos orgânicos sintéticos e inorgânicos são produzidos globalmente. Esses compostos são empregados largamente na produção de plásticos, fibras sintéticas, borrachas sintéticas, solventes, pesticidas, agentes preservantes de madeira, entre uma centena de outros produtos. Em função de suas estruturas químicas muito desses compostos são resistentes a biodegradação.
Grande parte dessas substâncias não faz parte da cadeia alimentar da biota aquática. Sendo assim, os efeitos desses compostos sobre os organismos aquáticos não são totalmente conhecidos. No homem, muitos deles podem ser mutagênicos, cancerígenos ou, ainda, teratogênicos. Além de aumentar os riscos de doenças, como difusões nos rins, no fígado, esterilidade e inúmeros problemas de natureza fisiológica ou, ainda, neurológicos

Referência
Braga, B., Hespanhol, I., Conejo, J. G. L. et al. Introdução à engenharia ambiental. São Paulo: Prentice Hall, 2002.

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