Jornal Correio do Sul - 29/12/2015
O plano era economizar cerca de R$ 200 milhões, contudo apenas R$ 16,1 milhões foram alcançados
Visando enxugar os gastos públicos, a presidente Dilma Rousseff anunciou, no início de outubro deste ano, que faria uma reforma, visando a diminuição de salários, ministérios, secretárias e cargos comissionados. O plano era economizar cerca de R$ 200 milhões, contudo apenas R$ 16,1 milhões foram alcançados.
Ou seja, apenas 8% da meta que fora anunciada pelo então ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, hoje líder da Fazenda.
A presidente anunciou que cortariam cerca de 3 mil cargos, entretanto só 346 foram cortados. Apenas sete das 30 secretárias foram extintas e o salário do vice-presidente e dos ministros foram reduzidos de R$ 30.934 para R$ 27.841.
De acordo com o governo o decreto sobre a redução de salários ainda não passou pela apreciação dos congressistas, por isso a demora para concretizar esse reajuste.
Em relação aos outros cortes que haviam sido anunciados, os auxiliares de Dilma afirmaram que a necessidade de negociar cargos com aliados em troca de apoio atravancou as reformas.
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