Radioagência Nacional - 07/12/2015
Há mais de 90 dias em greve, os médicos peritos do Instituto Nacional de Seguridade Social apontam como principal reivindicação do movimento a efetivação em lei da carga horária de 30 horas. O diretor sindical da Associação Nacional dos Médicos Peritos, Luis Carlos Argolo, também ressaltou a exigência do fim da terceirização da perícia médica e a reposição das perdas salariais de 27 % divididos em dois anos.
Em nota, o Ministério do Planejamento informou que vai debater internamente a exigência dos peritos de que as 30 horas sejam concedidas de forma isolada, com a mudança da legislação em janeiro de 2016. De acordo com o órgão, os médicos recusaram na sexta-feira passada a proposta da criação de um comitê de reestruturação da carreira, onde pudessem ser contempladas, por exemplo, questões como o desenvolvimento na carreira e as atribuições do cargo.
De acordo com dados do INSS, cerca de um milhão de perícias deixaram de ser realizadas desde o início da greve em setembro. O instituto informou ainda que a Central de Atendimento 135 orienta os segurados e realiza os reagendamentos. Ainda segundo o INSS, o corte de ponto dos servidores peritos médicos que aderiram ao movimento foi realizado no primeiro mês de paralisação.
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