Correio Braziliense - 16/05/2018
O presidente do fundo de previdência complementar, Ricardo Pena, explicou a nova estratégia em entrevista ao programa CB.Poder, do Correio e da TV Brasília
A Fundação de Previdência Complementar do Serviço Público Federal (Funpresp) vai criar quatro perfis de investimentos para que o próprio servidor possa escolher a modalidade que prefere. O investidor mais agressivo, por exemplo, poderá optar por uma carteira composta em até 40% por ações. A política atual limita esses investimentos a 20% do total. “A ideia é indicar mais pertencimento e engajamento, o sentimento de que essa previdência é feita para o servidor”, explicou o presidente da fundação, Ricardo Pena, em entrevista ao programa CB.Poder, uma parceria entre o Correio Braziliense e a TV Brasília.
Os fundos de previdência costumam aplicar a maior parte dos recursos no mercado de juros para construir o patrimônio que deve assegurar a renda dos participantes na aposentadoria. No momento, porém, as taxas estão no nível mais baixo da história, com a Selic podendo chegar a 6,25% ao ano. Diversificando o portfólio, investindo em renda variável,a Funpresp quer aumentar a rentabilidade e garantir um valor adequado de benefícios, tornando o fundo mais atrativo para os servidores.
Vale a pena mudar de regime previdenciário?
O funcionário que entrou no serviço público antes de fevereiro de 2013 tem até julho para aderir à Funpresp. Pena observa que, para saber se a adesão vale a pena, é preciso considerar, entre outras questões, o tempo de serviço. “Depende do tempo que o servidor tem de acumulação. Para quem é jovem e ainda tem muito tempo, certamente vale a pena. Quem tem muito tempo, precisa avaliar vantagens e...
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