DDT - DICLORODIFENILTRICLOROETANO
por: Colunista Portal - Educação
O uso do diclorodifeniltricloroetano é proibido na maioria dos países
Outros nomes: anofex, cesarex, neocid etc. Pó sólido branco cristalino, de PF 108,9 graus. O produto técnico é um pó sólido de cor creme, formado por diversos isômeros e impurezas de fabricação. É praticamente insolúvel em água e solúvel na maioria dos solventes orgânicos. Sintetizado em 1873, sendo as propriedades descobertas por Paul Müller em 1939. É altamente persistente no meio. Seu uso é proibido na maioria dos países, ficando restrito a áreas endêmicas de malária. Foi introduzido como pesticida na metade dos anos 1940. Possui solubilidade em água extremamente baixa e elevada solubilidade em gorduras.
Após a absorção concentra-se no tecido adiposo, o que provoca uma proteção, pois diminui sua concentração no sítio de ação tóxica, o sistema nervoso central. Atravessa com extrema facilidade a barreira placentária, e sua concentração no feto é igual à da mãe exposta. Pela sua degradação lenta, produz o fenômeno de bioamplificação, ou seja, uma série de organismos da cadeia alimentar acumula quantidades crescentes do inseticida em seus tecidos gordurosos a cada nível trófico mais elevado. Por último, espécies no topo da cadeia acabam sendo adversamente afetados. Por exemplo, a população de aves comedoras de peixes pode decair. O declínio é atribuído à diminuição da espessura da casca dos ovos.
Indução enzimática
O DDT, mesmo em doses relativamente baixas, induz o sistema microssomal hepático ou as oxidases de função mista, mediadas pelo citocromo P450. O resultado é a alteração da biotransformação de drogas, fármacos e hormônios esteroides. O DDT parece aumentar o metabolismo dos estrogênios nos pássaros. Este desequilíbrio pode levar a distúrbios no metabolismo do cálcio. Para complicar, o DDT também exerce um efeito estrogênico: inibe a Ca+2-ATPase, que é necessária para a calcificação da casca do ovo. Voluntários humanos consumiram 35 mg de DDT diariamente, cerca de 1.000 vezes mais elevada que a ingestão humana média, for períodos de 25 meses, sem se observar sintomas.
Entretanto, há estudos apontando para a carcinogenicidade, que ocorre após pequenas quantidades por um longo período (IARC, 1974). O DDT foi banido dos EUA em 1972, baseando-se esta decisão no desequilíbrio ecológico, no desenvolvimento de insetos resistentes e na carcinogênese, além de ser potente indutor enzimático. Não obstante esse problema, seu mérito de ser um erradicador da malária em muitas regiões tropicais continua e ser obstáculo para sua total proscrição como pesticida.
Após a absorção concentra-se no tecido adiposo, o que provoca uma proteção, pois diminui sua concentração no sítio de ação tóxica, o sistema nervoso central. Atravessa com extrema facilidade a barreira placentária, e sua concentração no feto é igual à da mãe exposta. Pela sua degradação lenta, produz o fenômeno de bioamplificação, ou seja, uma série de organismos da cadeia alimentar acumula quantidades crescentes do inseticida em seus tecidos gordurosos a cada nível trófico mais elevado. Por último, espécies no topo da cadeia acabam sendo adversamente afetados. Por exemplo, a população de aves comedoras de peixes pode decair. O declínio é atribuído à diminuição da espessura da casca dos ovos.
Indução enzimática
O DDT, mesmo em doses relativamente baixas, induz o sistema microssomal hepático ou as oxidases de função mista, mediadas pelo citocromo P450. O resultado é a alteração da biotransformação de drogas, fármacos e hormônios esteroides. O DDT parece aumentar o metabolismo dos estrogênios nos pássaros. Este desequilíbrio pode levar a distúrbios no metabolismo do cálcio. Para complicar, o DDT também exerce um efeito estrogênico: inibe a Ca+2-ATPase, que é necessária para a calcificação da casca do ovo. Voluntários humanos consumiram 35 mg de DDT diariamente, cerca de 1.000 vezes mais elevada que a ingestão humana média, for períodos de 25 meses, sem se observar sintomas.
Entretanto, há estudos apontando para a carcinogenicidade, que ocorre após pequenas quantidades por um longo período (IARC, 1974). O DDT foi banido dos EUA em 1972, baseando-se esta decisão no desequilíbrio ecológico, no desenvolvimento de insetos resistentes e na carcinogênese, além de ser potente indutor enzimático. Não obstante esse problema, seu mérito de ser um erradicador da malária em muitas regiões tropicais continua e ser obstáculo para sua total proscrição como pesticida.
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado
http://www.portaleducacao.com.br/farmacia/artigos/41882/ddt-diclorodifeniltricloroetano#ixzz2q7yc6tow
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