Vítimas do DDT culpam Governo do Acre por novas mortes
O presidente da Comissão DDT e Defesa pela Vida, Aldo Moura denunciou na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), ontem que o Governo do Acre entrou na Justiça para suspender o atendimento médico especializado aos ex-guardas da extinta Sucam, contaminados pelo pesticida Dicloro-Difenil-Tricloroetano (DDT). A deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB) afirmou que o governo deve recuar.
“O Governo do Acre entrou na Justiça para suspender atendimento médico especializado aos infectados pelo DDT. Talvez os gestores estaduais não tenham conhecimento da agonia vivida pelos infectado e por suas famílias que sofrem com a falta de recursos para pagar pelo tratamento adequado aos homens que deram suas vidas pelo Acre”, diz Aldo Moura.
O Ministério Público Federal (MPF) havia entrada com a Ação Civil Pública que determinava o tratamento dos ex-guardas. Apesar de exames e laudos médicos confirmarem a presença do DDT nos corpos dos funcionários da Sucam que borrifavam casas com o pesticida, foi “declarado improcedente o pedido do MPF para abarcar uma classe de pessoas diferenciadas em razão de contato com um produto que sequer se sabe causar tais ou quais malefícios aos expostos a ele”.
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Essa liminar que suspende o atendimento especial e negou benefícios como indenização aos pacientes expostos ao DDT foi deferida pelo juiz federal, Guilherme Michelazzo Bueno.
“Estávamos há dois anos sem nenhum óbito entre as vítimas do DDT, agora novas mortes foram registradas em 2013,”, destaca Aldo Moura.
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