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Alckmin lamenta morte de Eduardo Campos: 'Tinha muito a contribuir'
O Governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, está em Santos, no litoral de São Paulo, onde o candidato à Presidência da República Eduardo Campos (PSB) morreu após a aeronave onde ele estava ter sofrido um acidente. Outras seis pessoas também morreram na queda do jato particular.
Em declaração, Geraldo Alckmin lamentou o acidente e disse que o país perdeu um grande homem e uma liderança política. "Nosso sentimento em nome da população aos familiares. O Brasil perdeu uma liderança jovem, promissora, que tinha muito a contribuir, uma figura admirável. Foi uma tragédia que me entristeceu. Eu, por meio do Marcio França, acabei conhecendo melhor o Eduardo e o admirava. Ele teve grande contribuição para o nosso país", afirmou o Governador de São Paulo.
Prefeito
O Prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa, também lamentou o ocorrido e garantiu que todas as providências estão sendo tomadas para que os corpos sejam resgatados. "Nossa solidariedade às vítimas e familiares. A prefeitura adotou todas as providências para atendimento imediato de todas as pessoas que tiveram intoxicação e que acabaram internadas. Neste momento apenas uma permanece no hospital. Os trabalhos de identificação dos corpos estão a cargo da Polícia Cientifica do Estado. A cidade está em luto oficial de 3 dias. As informações sobre o acidente serão passadas somente pela aeronautica", conclui Barbosa.
Fonte: G1
Postado por Roberto Marinho às 15:59 Nenhum comentário:
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PSB poderá escolher novo candidato à Presidência em até dez dias
Com a morte de Eduardo Campos nesta quarta-feira (13) em um acidente de avião, o PSB poderá escolher em até dez dias um novo nome para concorrer à Presidência da República pelo partido (leia nota do PSB sobre a morte de Campos).
De acordo com a legislação eleitoral, é “facultado ao partido ou coligação substituir candidato que for considerado inelegível, renunciar ou falecer após o término final do prazo do registro ou, ainda, tiver seu registro indeferido ou cancelado”.
Ainda conforme a lei, o registro do novo candidato precisa ocorrer até dez dias depois do fato que deu origem à substituição. De acordo com dois ministros do Tribunal Superior Eleitoral ouvidos pelo G1, a Executiva do PSB deverá se reunir para escolher o substituto e apresentar o novo registro à Corte.
"O partido convoca uma convenção e pode substituir o candidato em 10 dias contados de hoje", disse o ministro do TSE João Otávio de Noronha, que também lamentou a morte de Campos. "É uma tragédia", afirmou.
A ex-senadora Marina Silva, que era candidata a vice-presidente na chapa de Eduardo Campos, poderá ser mantida na mesma posição na disputa ou se tornar a candidata do partido à Presidência.
"A substituição deverá fazer-se por decisão da maioria absoluta dos órgãos executivos de direção dos partidos coligados, podendo o substituto ser filiado a qualquer partido dela integrante, desde que o partido ao qual pertencia o substituído renuncie ao direito de preferência", diz a lei.
A lei determina ainda que a troca do candidato seja amplamente divulgada pelo partido político e coligação do substituto, para esclarecer o eleitorado. A própria Justiça eleitoral poderá divulgar a substituição, inclusive nas seções eleitorais, se o TSE autorizar.
Notas de pesar
A direção do PSB afirmou, por meio de nota, que todos estão de luto na legenda por conta da morte de seu presidente nacional. O comunicado oficial, assinado pelo primeiro vice-presidente do partido, Roberto Amaral, destacou a trajetória política de Campos e disse que o Brasil perdeu "um jovem e promissor estadista".
"Não é só Pernambuco e sua gente que perdem seu líder; não é só o PSB que perde seu líder. É o Brasil que perde um jovem e promissor estadista", diz a nota.
O texto também ressalta que o candidato morreu no "auge" de sua carreira política e comenta a coincidência de o acidente que tirou a vida de Campos ter ocorrido exatamente nove anos depois da morte de seu avô, o ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes.
Também em nota, a Rede Sustentabilidade, partido fundado por Marina Silva, manifestou profundo pesar pela morte de Campos e dos outros assessores e pilotos que acompanhavam o candidato do PSB.
"A Rede se solidariza com seus familiares, amigos e assessores e convida a todos a manter Eduardo Campos e sua equipe em seus pensamentos", diz o texto.
Morte
Campos estava a bordo de um avião, com outras seis pessoas, a caminho de Santos (SP) quando a aeronave caiu em cima de uma casa. Pelo menos dez pessoas ficaram feridas com o acidente e foram levadas para a Santa Casa de Santos.
Marina Silva e familiares do ex-governador de Pernambuco não estavam no avião. Além de Campos, estavam na aeronave o fotógrafo Alexandre da Silva, os assessores Carlos Augusto Leal Filho, conhecido como Percol, e Pedro Valadares Neto, o cinegrafista Marcelo Lira, e o piloto Geraldo da Cunha.
Fonte: G1
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