Jornal Extra - 05/08/2016
A aprovação do reajuste de 16,38% para os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) amplia a força do projeto, mesmo com os questionamentos dos senadores aliados ao governo federal, caso de Ricardo Ferraço (PSDB-ES), e dos parlamentares da oposição. Pessoas próximas ao presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), já apostam no encaminhamento da proposta ao plenário assim que possível. O último passo para isso será a aprovação do texto na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), sessão que provavelmente acontecerá na próxima semana.
Semanas atrás, durante a aprovação de outras propostas de reajustes, os senadores criticaram a intenção de aumentar os salários dos ministros do STF.
Na aprovação do texto na CCJ, o relator da proposta, senador José Maranhão (PMDB-PB), justificou sua aprovação pela “defasagem dos salários” e pelo fato de os ministros do STF pedirem menos do que a inflação dos últimos anos. Se aprovado o aumento, os salários passarão de R$ 33.700 para R$ 39.200, no início de 2017. Além do impacto no Orçamento da União, desembargadores e juízes estaduais também ganharão 16,38% de correção.
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