Jornal Extra - 18/09/2016
Em junho, o ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, prometeu cortar 4.307 cargos comissionados da administração federal. O congelamento, porém, não foi posto em prática entre junho e julho. No período, todos os órgãos do Executivo federal — ministérios (veja o quadro ao lado), fundações, institutos, agências reguladoras e outros — nomearam 7.236 servidores, entre estatutários e extraquadros. Enquanto isso, o número total de exonerados foi de 5.524 pessoas. Foram 1.712 nomeações a mais. Os números foram obtidos via Lei de Acesso à Informação e retirados do Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (Siape).
Ao anunciar os cortes, o governo estimou em R$ 230 milhões a economia com o fim dos cargos. O EXTRA procurou o Ministério do Planejamento, que justificou as nomeações do período como parte da “estruturação das novas equipes” de governo. Segundo a pasta, dos 4.300 cortes que já foram prometidos, 1.210 foram feitos por meio de decretos. O ministério reforçou que as nomeações são “tradicionais”, após as alterações de comando com o novo governo.
Cargos ligados à Presidência são maioria entre cortes
Leia a íntegra em Após anunciar corte de mais de 4 mil cargos, governo federal nomeia mais que exonera
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