Colegiado quer Centro de Diagnóstico de Câncer para Ji-Paraná
quarta-feira, 2 de março de 2011
Para Ivo da Silva, Ji-Paraná é o único município que reúne os requisito para a implantação do Centro de Diagnóstico no interior do Estado.
Um dos temas discutidos pelos representantes dos 15 municípios integrantes
da Regional de saúde Ji-Paraná na 2ª Reunião Ordinária do Colegiado de
Gestão Regional III/2011 foi, caso seja viável a instalação de um Centro de
Prevenção e Diagnóstico do Câncer em Rondônia, este seja instalado em Ji-
Paraná. Ao tomar conhecimento da possibilidade de uma extensão do HC
Barretos no Interior do Estado, outros municípios demonstraram interesse na parceria, porém, segundo foi discutido, apenas Ji-Paraná possui os requisitos necessários para a implantação do Centro.
A idéia de um Centro de Prevenção e Diagnóstico do Câncer no interior
do Estado nasceu da visita do presidente da Fundação Pio XXII, Henrique
Prata, que administra o HC Barretos, a Ji-Paraná, no dia 19 do mês passado.
Ele falou da possibilidade de assumir o setor de oncologia em Porto Velho,
mas deixou clara a necessidade de um Centro de Diagnóstico no interior de
Rondônia e mais, “que esse braço do HC seja instalado em Ji-Paraná”.
A possibilidade de um Centro de Diagnóstico do Câncer no interior de
Rondônia despertou o interesse de outros municípios, como Cacoal. Daí o
assunto ter tido destaque na reunião do colegiado na manhã desta terça-feira, 1° de março. Secretários municipais de Saúde dos 15 municípios que integram a Regional não abrem mão de que o Centro seja instalado em Ji-Paraná.
Privilegiado
Corrobora para que o Centro venha para Ji-Paraná e não para outro município, segundo Ivo da Silva, a localização privilegiada do município, o fato de Ji- Paraná possuir duas empresas aéreas atuando com cinco vôos diários, ser a maior cidade do interior em termos populacionais, a Regional de Saúde ter um dos mais altos índices pessoas portadoras de câncer e, por fim, ser o município que mais arrecada fundos para o HC Barretos, o que demonstra o engajamento da população no combate à doença.
Resolução
E Ivo da Silva fala com propriedade, uma vez que, além de gerente regional
de Saúde de Ji-Paraná e coordenador do Colegiado de Gestão Regional III é
também presidente do Grupo de Apoio aos Portadores de Câncer (GAPC).
“Estivemos em Barretos para ver como funciona e estamos certos de que um
Centro de Diagnóstico aqui vai ser muito bom tanto para população assistida
pela Regional quanto para o Estado como um todo. Precisamos brigar para
trazer o Centro para Ji-Paraná”, disso Ivo.
Ficou definida na reunião do Colegiado, a elaboração de um documento, na
forma de resolução, para ser enviado à Comissão Intergestora Bipartite (CIB), em Porto Velho, solicitando a instalação do Centro em Ji-Paraná.
Investimento para a dengue
Outro assunto muito debatido na reunião do CGR foi a necessidade de maiores investimento por parte do Estado e da União aos municípios para o combate à dengue.
“O Governo Federal quer combater a dengue só com papel. Nós, aqui na
ponta, nos municípios, precisamos é de dinheiro para o combate à doença.
Tem município que recebe R$ 4 mil para combater a dengue. Isto não dá nem
para abastecer os veículos que são utilizados para rodar com o fumacê nos
bairros”, reivindicou o secretário de Saúde de Urupá, Renisvaldo de Oliveira.
Ainda sobre o combate ao Aedes aegypti nos municípios, Isac Medeiros,
coordenador de Endemias de Jaru, lembrou aos secretários da importância
da formação e treinamento de equipes de entomologia para que sejam feitos
testes antes e depois das aplicações do inseticida para avaliar a eficácia do
produto na eliminação do mosquito.
“O Ministério (da Saúde) manda que seja utilizada uma quantidade de
inseticida que não mata os mosquitos aqui de Rondônia. Eles fazem testes
em laboratório, com mosquito criado em cativeiro que se alimenta do sangue
de codornas. Aqui nossa realidade é outra. O mosquito aqui se cria dentro
de fossas no meio do sabão, de água sanitária. É muito mais resistente.
É necessário quase cinco vezes mais inseticida para matar o mosquito. Comprovamos isso com testes que fizemos”, explicou o técnico jaruense.
Outros temas que fizeram parte da pauta de reunião foram a aprovação
da ata da primeira reunião; mudanças no calendário do Colegiado, com a
anexação de duas reuniões itinerantes, ainda a serem definidas locais e datas;
apresentação do consolidado do TFD na Regional; a necessidade da revisão
da Programação Pactuada integrada (PPI), que ficou para ser discutida na
próxima reunião; o credenciamento dos coordenadores dos Programa de
Atenção à Saúde do Idoso (PASI) nos municípios da Regional; entre outros.
quarta-feira, 2 de março de 2011
Para Ivo da Silva, Ji-Paraná é o único município que reúne os requisito para a implantação do Centro de Diagnóstico no interior do Estado.
Um dos temas discutidos pelos representantes dos 15 municípios integrantes
da Regional de saúde Ji-Paraná na 2ª Reunião Ordinária do Colegiado de
Gestão Regional III/2011 foi, caso seja viável a instalação de um Centro de
Prevenção e Diagnóstico do Câncer em Rondônia, este seja instalado em Ji-
Paraná. Ao tomar conhecimento da possibilidade de uma extensão do HC
Barretos no Interior do Estado, outros municípios demonstraram interesse na parceria, porém, segundo foi discutido, apenas Ji-Paraná possui os requisitos necessários para a implantação do Centro.
A idéia de um Centro de Prevenção e Diagnóstico do Câncer no interior
do Estado nasceu da visita do presidente da Fundação Pio XXII, Henrique
Prata, que administra o HC Barretos, a Ji-Paraná, no dia 19 do mês passado.
Ele falou da possibilidade de assumir o setor de oncologia em Porto Velho,
mas deixou clara a necessidade de um Centro de Diagnóstico no interior de
Rondônia e mais, “que esse braço do HC seja instalado em Ji-Paraná”.
A possibilidade de um Centro de Diagnóstico do Câncer no interior de
Rondônia despertou o interesse de outros municípios, como Cacoal. Daí o
assunto ter tido destaque na reunião do colegiado na manhã desta terça-feira, 1° de março. Secretários municipais de Saúde dos 15 municípios que integram a Regional não abrem mão de que o Centro seja instalado em Ji-Paraná.
Privilegiado
Corrobora para que o Centro venha para Ji-Paraná e não para outro município, segundo Ivo da Silva, a localização privilegiada do município, o fato de Ji- Paraná possuir duas empresas aéreas atuando com cinco vôos diários, ser a maior cidade do interior em termos populacionais, a Regional de Saúde ter um dos mais altos índices pessoas portadoras de câncer e, por fim, ser o município que mais arrecada fundos para o HC Barretos, o que demonstra o engajamento da população no combate à doença.
Resolução
E Ivo da Silva fala com propriedade, uma vez que, além de gerente regional
de Saúde de Ji-Paraná e coordenador do Colegiado de Gestão Regional III é
também presidente do Grupo de Apoio aos Portadores de Câncer (GAPC).
“Estivemos em Barretos para ver como funciona e estamos certos de que um
Centro de Diagnóstico aqui vai ser muito bom tanto para população assistida
pela Regional quanto para o Estado como um todo. Precisamos brigar para
trazer o Centro para Ji-Paraná”, disso Ivo.
Ficou definida na reunião do Colegiado, a elaboração de um documento, na
forma de resolução, para ser enviado à Comissão Intergestora Bipartite (CIB), em Porto Velho, solicitando a instalação do Centro em Ji-Paraná.
Investimento para a dengue
Outro assunto muito debatido na reunião do CGR foi a necessidade de maiores investimento por parte do Estado e da União aos municípios para o combate à dengue.
“O Governo Federal quer combater a dengue só com papel. Nós, aqui na
ponta, nos municípios, precisamos é de dinheiro para o combate à doença.
Tem município que recebe R$ 4 mil para combater a dengue. Isto não dá nem
para abastecer os veículos que são utilizados para rodar com o fumacê nos
bairros”, reivindicou o secretário de Saúde de Urupá, Renisvaldo de Oliveira.
Ainda sobre o combate ao Aedes aegypti nos municípios, Isac Medeiros,
coordenador de Endemias de Jaru, lembrou aos secretários da importância
da formação e treinamento de equipes de entomologia para que sejam feitos
testes antes e depois das aplicações do inseticida para avaliar a eficácia do
produto na eliminação do mosquito.
“O Ministério (da Saúde) manda que seja utilizada uma quantidade de
inseticida que não mata os mosquitos aqui de Rondônia. Eles fazem testes
em laboratório, com mosquito criado em cativeiro que se alimenta do sangue
de codornas. Aqui nossa realidade é outra. O mosquito aqui se cria dentro
de fossas no meio do sabão, de água sanitária. É muito mais resistente.
É necessário quase cinco vezes mais inseticida para matar o mosquito. Comprovamos isso com testes que fizemos”, explicou o técnico jaruense.
Outros temas que fizeram parte da pauta de reunião foram a aprovação
da ata da primeira reunião; mudanças no calendário do Colegiado, com a
anexação de duas reuniões itinerantes, ainda a serem definidas locais e datas;
apresentação do consolidado do TFD na Regional; a necessidade da revisão
da Programação Pactuada integrada (PPI), que ficou para ser discutida na
próxima reunião; o credenciamento dos coordenadores dos Programa de
Atenção à Saúde do Idoso (PASI) nos municípios da Regional; entre outros.
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