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Conheça os principais sintomas da Andropausa
Homens também sofrem com distúrbios hormonais. Entre os 40 e os 55 anos, eles começam a perceber sintomas característicos da queda dos níveis de testosterona. Esta deficiência hormonal, que comumente é de difícil diagnóstico pelo fato de não haver sinais específicos, é chamada de andropausa. Semelhante ao que ocorre com as mulheres na menopausa, este acontecimento relativamente comum pode interferir na fertilidade, na atividade sexual e na saúde do homem de maneira geral.
O hormônio testosterona é responsável pela libido, pela capacidade sexual, pelo crescimento da próstata, dos pelos e da força muscular. Com a idade, é natural que haja o declínio nos níveis de sua produção, mas outros fatores também podem desencadear esta baixa. Atrofia testicular decorrente de cirurgias, uso de medicamentos antiandrogênicos e alguns usados no tratamento de câncer, torção do testículo, presença de varizes escrotais e obesidade também podem influenciar na produção do hormônio.
Nas mulheres, a interrupção da menstruação é um marco para o diagnóstico da menopausa. Como os homens não possuem um sintoma tão claro que leve à constatação da andropausa, eles devem ficar atentos aos seguintes sinais:
· - Redução do desejo sexual
· - Disfunção erétil
· - Alteração de humor
· - Depressão
· - Fadiga e irritabilidade
· - Diminuição de pelos e/ou massa corpórea
· - Perda de massa óssea
· - Alterações de memória
De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, cerca de 15% dos homens entre 50 e 60 anos têm a deficiência androgênica (diminuição da produção de testosterona). Aos 80 anos, este índice passa para 50%. Sempre que o homem notar que há algo diferente em seu organismo, e constatar alguns dos sintomas acima citados, um médico andrologista deverá ser procurado. O diagnóstico será feito pelo histórico clínico do paciente, pelo exame físico, de sangue (que mede o índice de testosterona) e por meio do espermograma (que quantifica a produção de espermatozoides). A ultrassonografia da próstata e do abdomên, e a densitometria óssea (que comprova a osteoporose) também podem ser pedidas para auxiliar na constatação da andropausa.
A reposição hormonal é necessária para a saúde física e sexual do homem. Ela deve ser feita por orientação médica e pode ser utilizada por via oral, injetável, adesivos e cremes para a pele. Para os homens que tenham câncer de próstata, insuficiência cardíaca, apneia do sono e epilepsia, este tratamento não é recomendado. Se ele estiver neste grupo, o médico deverá ser informado para que indique outras alternativas que beneficiarão a saúde do paciente.
Uma dieta equilibrada, aliada à prática de exercícios físicos regulares, boa qualidade do sono, controle do peso e a não utilização de cigarros, são hábitos que compõem uma vida saudável que ajudará a retardar o aparecimento da deficiência na produção do hormônio masculino.
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