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sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Renda dos servidores tem ganho de 7,1%

*****PORTAL DO SERVIDOR PÚBLICO DO BRASIL*****


Simone Kafruni
Correio Braziliense     -     26/09/2014



Aumento da remuneração do funcionalismo acima da inflação num período de 12 meses é quase três vezes maior que o obtido pelos trabalhadores do setor privado. Avanço foi puxado pelo rendimento de militares e do pessoal empregado pelo Estado do Rio de Janeiro


Os salários dos funcionários públicos tiveram aumento real quase três vezes superior ao da média dos trabalhadores, de 2,5%. Em um ano, o rendimento dos militares e dos servidores avançou 7,1% ante ganhos de 1,1% dos empregados com carteira assinada do setor privado, de 1% dos trabalhadores informais e de 4,3% dos autônomos. Os dados, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são relativos ao período de 12 meses terminados em agosto.


Como o governo deu só 5% de reajuste aos servidores da União este ano, portanto, sem ganho real, já que a inflação no período é estimada em 6,5%, o aumento substancial da renda dos trabalhadores do setor público foi puxado pelos grupos de militares e de funcionários estaduais e municipais das seis regiões metropolitanas pesquisadas. O impulso veio, sobretudo, do ganho real para os servidores do Rio de Janeiro, de 16,9%, ressaltou o coordenador de Trabalho e Rendimento do órgão, Cimar Azeredo.


“Enquanto, no país, militares e funcionários públicos estatutários representam 8% da população total, no Rio de Janeiro esse índice é de 10%. Por isso, o peso é maior”, explicou Azeredo. Com as exceções de Salvador (-9,2%) e de Porto Alegre (-5,6%), todas as outras regiões tiveram aumento real no salário do funcionalismo. Em Belo Horizonte, foi de 9,2%, em Recife, 2,8% e, em São Paulo, 2,5%, além dos quase 17% do Rio.


Azeredo assinalou que a oscilação é muito grande no aumento da renda dos servidores, justamente porque o grupo só representa de 6% a 10% da população de cada região. “Os dados são muito voláteis. Em 12 meses encerrados em junho, por exemplo, o aumento em São Paulo foi de 13%. Já em julho, a alta mais significativa foi em Recife, de 11,2%”, explicou.


Além do aumento ter sido maior, o salário do funcionalismo é o dobro do setor privado. Em agosto, a renda média dos militares e servidores foi de R$ 3,6 mil, ante rendimento médio de R$ 1,8 mil dos trabalhadores com carteira do setor privado. Uma das justificativas, destacou o coordenador do IBGE, é que o total de empregados com nível superior é maior. “Enquanto o grupo do setor privado engloba muitos trabalhadores com pouca escolaridade, no funcionalismo a formação é maior”, ponderou.


Pelo lado da iniciativa privada, 2014 registrou a criação de postos não registrados, nos quais os trabalhadores entram ganhando menos. “Os índices de renda se desaceleraram nesse grupo porque aumentou o número de empregos temporários para grandes eventos, como a Copa do Mundo e as eleições. Cresceu a população ocupada, mas caiu o rendimento”, observou Azeredo.


Para o professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília (UnB) Carlos Alberto Ramos, a explicação é outra. “Os rendimentos do setor privado são mais vinculados ao ciclo econômico. Se a economia desacelera, os salários crescem menos”, pontuou. Com carreira estável, os servidores não sofrem efeitos negativos das taxas de desemprego. “No setor privado, o desemprego maior tende a reduzir os salários. No funcionalismo, a lógica é diferente”, acrescentou.


Escassez


Ramos observou que o país ainda vive a realidade de pleno emprego, com desocupação de 5%. Por isso, a renda continua subindo, mas em reflexo à escassez de mão de obra. “É, sobretudo, um problema de oferta”, salientou. Em agosto, a alta média na renda foi de 1,7% sobre julho e 2,5% em relação a agosto de 2013. “Basta ver a geração de empregos: cai por falta de mão de obra. Há um ano, eram gerados 700 mil postos. Em agosto, foram 42 mil.”


Na avaliação do economista-chefe da Opus Investimentos, José Márcio Camargo, a continuidade no aumento na renda, ainda que de forma desacelerada, reflete a participação menor de mulheres e de jovens. “Os jovens estão estudando mais tempo antes de entrar no mercado e as mulheres estão desistindo de trabalhar porque ficou mais caro manter empregada doméstica, além do estresse com a mobilidade urbana”, analisou.


Melhora

No setor privado, quase todos os segmentos tiveram alta nos rendimentos, com exceção dos serviços prestados a empresas, cujos trabalhadores tiveram perda de 1,6% nos salários. O incremento para os empregados da indústria foi de 2,2%, enquanto para os da construção civil, atingiu 6,5%. O comércio majorou a renda de seus funcionários em 4,1% e, no segmento educação, saúde e administração pública, a elevação foi de 4,3%. Com maior escassez de empregadas domésticas no mercado, os rendimentos para a categoria tiveram ganhos reais de 5,8%.

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