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Novidades no tratamento do câncer de próstata
Com a preocupação constante do câncer de próstata, muitas pesquisas acerca da doença vêm vendo desenvolvidas nos últimos anos. A doença atinge homens a partir dos 40 anos e é o segundo tipo de câncer que mais acomete homens, ficando atrás apenas do câncer de pele.
Os estudos têm como objetivo disponibilizar, sobretudo, novos tipos de tratamento para os pacientes que possuem diagnóstico conclusivo para câncer de próstata. As novidades científicas também visam melhorar a eficácia dos tratamentos, causar menos desconfortos nos portadores da doença e reduzir os efeitos secundários de quem retira a próstata parcial ou totalmente.
Procedimento cirúrgico
A intervenção cirúrgica é o tratamento que remove toda ou parte da próstata e é indicada para casos em que ainda não há formação de metástase. Um dos maiores riscos desse procedimento que preocupa muito os pacientes é a possibilidade de se tornar impotente sexualmente ou ainda desenvolver incontinência urinária.
Assim, pesquisas desenvolvidas vêm indicando que é possível fazer uso de enxertos de nervos no momento da cirurgia, substituindo os terminais nervosos responsáveis pela ereção – preservando a atividade sexual do paciente e contribuindo para evitar esses problemas. Os enxertos podem ser naturais, retirados de outras partes do corpo, ou sintéticos, desenvolvidos em laboratórios.
Radioterapia direcionada
Outra novidade é a aplicação da radioterapia apenas na glândula prostática, já que os métodos tradicionais acabam por permitir irradiação em órgãos próximos, como a bexiga e os testículos – causando desconfortos, irritação dermatológica, dificuldade em urinar, escurecimento e ressecamento do local, entre outros efeitos colaterais.
Além disso, estudos disponibilizam novas ferramentas tecnológicas, como programas de computador, que possibilitam mapear melhor as áreas que receberão a radioterapia. Porém, esse novo método de aplicação do tratamento ainda não contempla todos os tipos de câncer de próstata, pois depende do estágio da doença e condições gerais de saúde do paciente.
Ultrassonografia computadorizada
Com a conscientização da população masculina sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de próstata, muitos pacientes, felizmente, descobrem a doença no começo. Assim, as pesquisas também estão investindo em novos tratamentos para o câncer em fase inicial.
Uma dessas novidades, já disponíveis em centros de pesquisas de diversos países, é o Ultrassom Focalizado de Alta Intensidade (HIFU). O uso da tecnologia proporciona a destruição das células cancerígenas, através da elevação da temperatura destas células, com feixes ultrassônicos.
A eficácia do tratamento ainda está em processo de comprovação e, se comprovado, o procedimento se aplicará apenas em estágios iniciais da doença aumentando as chances de cura.
Novidades para diagnóstico precoce
Além de estudos para novos tratamentos da doença, pesquisadores investem em novas abordagens para facilitar e dar maior precisão para os exames que detectam o câncer de próstata.
Uma das pesquisas visa a aprimorar o exame de PSA – utilizado juntamente com o exame de toque retal no diagnóstico do câncer – por meio da medição do PSA livre ou apenas do PSA complexo, o que acarretará em resultados ainda mais precisos.
Outros exames que também estão em processo de comprovação são o exame de urina – que permite detectar a existência de câncer através da análise dela – e um exame que detecta a alteração anormal no gene TMPRSS2, que também pode indicar a existência de células cancerígenas.
Vacina contra câncer de próstata desenvolvida no Brasil
Uma pesquisa realizada no estado do Rio Grande do Sul já deu frutos bastante promissores. A vacina desenvolvida foi testada em humanos e obteve uma resposta eficaz, melhor do que uma medicação que já está sendo usada nos EUA desde 2010. ”Obtivemos taxas espetaculares de redução da doença e de diminuição da mortalidade por câncer de próstata”, disse à Agência Efe o pesquisador Fernando Kreutz, responsável pela pesquisa e dono do FK Biotec, o laboratório com sede em Porto Alegre que patenteou a vacina.
O laboratório pretende lançar a vacina em no máximo três anos. Ela atua estimulando o sistema imunológico e ajudando a identificar e eliminar as células cancerígenas. De acordo com o responsável por essa inovação, embora o ponto de partida para a pesquisa e elaboração de produtos tenha sido o câncer de próstata, os cientistas acreditam que a mesma vacina possa ser usada para outros tratamentos.
Eles já começaram a fazer estudos usando a vacina no tratamento de câncer de mama, de pâncreas, de intestino e melanoma. Embora o número de pessoas tratadas tenha sido pequeno e ainda não possa dar uma resposta eficaz para a eficiência do uso ou não no tratamento de outras doenças, um dos indivíduos tratados impressionou aos pesquisadores. Era um paciente com câncer de pâncreas que teve uma resposta clínica parcial.
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