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OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

OS DESTEMIDOS  GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO
A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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segunda-feira, 27 de maio de 2019

Agentes de saúde aposentados sofrem com doenças provocadas por inseticida 'Mata-mosquitos' tinham contato direto com substância química; governo federal nega existência de intoxicação por vias respiratórias


https://oglobo.globo.com/sociedade/agentes-de-saude-aposentados-sofrem-com-doencas-provocadas-por-inseticida-23693417


Em abril passado, o presidente Jair Bolsonaro extinguiu mais de 11 mil cargos “obsoletos” do Ministério da Saúde — mais de cinco mil deles agentes de saúde e guardas de endemias. São profissionais que, como Gomes, combatem a disseminação de doenças infecciosas transmitidas por mosquitos. Os cargos deixarão de existir no âmbito federal assim que seus atuais ocupantes se aposentarem. Enquanto o governo acabou com esses postos, servidores que tiveram contato com o DDT entre os anos 1970 e 1990 brigam na Justiça para conseguir algum tipo de indenização por doenças que dizem estar associadas ao inseticida. A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) estima serem milhares de intoxicados. O Tribunal Superior do Trabalho e o Supremo Tribunal Federal afirmam não ter um sistema de busca de processos que permita aferir o total de servidores que entraram na Justiça contra o governo em decorrência da intoxicação por DDT.PUBLICIDADEA literatura médica mostra que a intoxicação por DDT é pouco absorvido pela pele humana. A intoxicação se dá, em geral, por vias respiratórias, ao inalá-lo, ou digestivas, ao comer alimentos contaminados. Procurado pelo GLOBO, a Funasa defende-se citando estudo realizado a pedido da própria fundação em 2001. Com base em exames clínicos, neurológicos e laboratoriais de funcionários submetidos ao produto, o levantamento concluiu não haver nexo de causalidade entre os sintomas e a “alegada” contaminação. As pessoas que são intoxicadas, diz a Funasa, ingerem o DDT por via oral.SAIBA MAISGoverno permite 31 novos agrotóxicos e chega ao ritmo recorde de liberaçõesAplicação de agrotóxicos: ambientalistas temem que governo esteja pressionando Ibama e Anvisa para acelerar a introdução de novos químicos no mercado Foto: Michel Filho / Agência O GloboAnvisa mantém liberado segundo agrotóxico mais vendido no Brasil, mesmo com risco a trabalhadores ruraisProdutor de soja utiliza agrotóxico em plantação Foto: Michel Filho/Agência O Globo/26-01-2017Intoxicação por agrotóxicos no Brasil dobra em dez anos, atingindo 115 mil pessoasHomem aplica agrotóxico em plantação em Paty do Alferes Foto: Mônica Imbuzeiro / Agência O Globo/25-8-2004Justiça americana ordena que Monsanto pague US$ 80 milhões a homem que teve câncer por agrotóxicoPrincipal agente ativo do Roundup é o glifosato, classificado como “provavelmente cancerígeno” por agência da OMSFoto: JOSH EDELSON / AFP— Existe farta literatura científica que associa a exposição ao DDT ao aumento de alguns cânceres , distúrbios reprodutivos, doença neurológicas, alterações imunológicas e do sistema endócrino. Apesar de não haver consenso científico, a balança pesa mais para o lado da hipótese de que o DDT é danoso à saúde — afirma o doutor em Saúde Pública Armando Meyer, professor da UFRJ, que há 20 anos estuda os efeitos dos agrotóxicos.PUBLICIDADEA descoberta do DDT revolucionou a luta contra a malária em todo mundo. Rendeu a seu criador, o suíço Paul Müller, o Prêmio Nobel de Medicina, mas teve graves efeitos colaterais — a princípio para o meio ambiente. Mais tarde, descobriu-se que, em grandes quantidades, o inseticida atua sobre o sistema nervoso central e pode causar alterações de comportamento, distúrbios sensoriais e do equilíbrio, além de depressão dos centros vitais, em especial da respiração. O primeiro país do mundo a banir o DDT foi a Suécia, em 1970. O Brasil proibiu sua comercialização, uso e distribuição para aplicação na agropecuária em todo território nacional 15 anos mais tarde. A utilização do inseticida em campanhas de saúde pública para combater a malária e a leishmaniose, entretanto, continuou permitida. O último lote adquirido pelo governo brasileiro foi em 1991.PUBLICIDADEO aposentado Raimundo Martins da Silva trabalhou 36 de seus 64 anos na extinta Sucam. Como agente de saúde, diz que viajava pelo interior do Mato Grosso para borrifar o inseticida e se hospedava em alojamentos improvisados na mata, junto com o DDT.— A gente armava nossas redes para dormir em cima do veneno. Nossa comida era transportada com o DDT — diz.Silva mora em Barra do Garças, no Mato Grosso. Em dezembro de 2012, enquanto trabalhava no Parque Nacional do Xingu, sentiu uma dor de cabeça forte e foi ao médico. Era um Acidente Vascular Cerebral, que lhe paralisou o lado direito, lhe tirou o caminhar e a fala. Silva ficou cinco meses na cadeira de rodas. Para pagar o tratamento, vendeu a casa própria, uma vez que não tinha plano privado e não conseguiu acesso ao Sistema Único de Saúde. Optou por cuidar da saúde em vez de correr atrás de justiça.PUBLICIDADE— De lá para cá, nunca mais prestei. Minhas articulações estão todas comprometidas, as pernas queimam, os braços ficam dormentes. Tenho dificuldade de enxergar — afirmou ele, que nunca fez exames para testar os níveis de DDT, mas acredita estar contaminado.A briga dos que se dizem intoxicados é antiga. Em 2011, os servidores tiveram uma audiência com a então secretária de Direitos Humanos da Presidência, Maria do Rosário. Em 2016, o Estado brasileiro foi denunciado à Organização dos Estados Americanos (OEA) pelo abandono desses trabalhadores. Sem sucesso. Agora, eles estão tentando articular no Congresso a criação de uma Proposta de Emenda Constitucional para assegurar planos de saúde aos intoxicados.— Vou pleitear plano de saúde pago pelo governo federal, sem cobranças para os servidores. Além disso, o auxílio medicamento de algo em torno de R$ 800 por mês. Daqui a dez dias, tenho uma reunião com eles para acertar os últimos detalhes — afirma o deputado federal Mauro Nazif (PSB-RO), que pretende apresentar a PEC.PUBLICIDADEHá duas décadas, o advogado Wolmy Barbosa de Freitas, de 60 anos, atende intoxicados por DDT. Ele diz que, nesse período, entrou com pelo menos 500 processos contra o governo federal em Goiás, Minas Gerais, Tocantins, Rondônia, Acre e Pará. Segundo ele, muitos de seus clientes já morreram. Freitas diz que conseguiu sentenças favoráveis em 20 ou 30 processos. Acórdãos dos tribunais superiores fixaram o valor de R$ 3 mil por ano de exposição ao DDT sem equipamento de segurança. Uma sentença de 2013 de Ji-Paraná, Rondônia, determinou o pagamento de indenização entre R$ 100 e R$ 200 mil aos servidores.— Chamo o DDT de Aids em pó. Ele desafia a ciência, ataca todos os órgãos vitais e não deixa vestígio para ser investigado. A maioria dos médicos não atesta com certeza, não sei se por desconhecimento técnico ou medo de retaliação. Estou numa estafa total, tentando acudir esse povo — diz Freitas, com a voz embargada.

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