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OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

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A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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terça-feira, 3 de agosto de 2010

Alguns pontos polêmicos no debate ambiental



O debate dos problemas ambientais nos diferentes meios e, em especial, nos meios

de comunicação, tem levado, em muitos casos, à formação de alguns preconceitos e à

veiculação de algumas imagens distorcidas sobre as questões relativas ao meio ambiente.

Às vezes isso ocorre por falta de conhecimento, o que se justifica diante da novidade da

temática. Mas, outras vezes, essas distorções visam a minimizar os problemas e/ou banalizar

princípios e valores ambientais, assim como depreciar os movimentos ambientalistas de

maneira geral.

Alguns desses preconceitos, ou falsos dilemas, serão discutidos a seguir.

• A questão ecológica ou ambiental deve se restringir à

preservação dos ambientes naturais intocados e ao combate da


poluição; as demais questões — envolvendo saneamento,

saúde, cultura, decisões sobre políticas de energia, de

transportes, de educação, ou de desenvolvimento — são

extrapolações que não devem ser da alçada dos ambientalistas.

Com relação a isso, deve-se considerar que, como a realidade funciona de um modo

complexo em que todos os fatores interagem, o ambiente deve ser compreendido com

todos os seus inúmeros problemas. Tratar a questão ambiental, portanto, abrange a

complexidade das intervenções: a ação na esfera pública só se consolida atuando no sistema

como um todo, sendo afetada e afetando todos os setores, como educação, saúde,

saneamento, transportes, obras, alimentação, agricultura etc.

• Os que defendem o meio ambiente são pessoas radicais e

privilegiadas, não necessitam trabalhar para sobreviver,

mantêm-se alienadas da realidade das exigências impostas pela

necessidade de desenvolvimento; defendem posições que só

perturbam quem realmente produz e deseja levar o país para

um nível melhor de desenvolvimento.

Atualmente grande parte dos ambientalistas concorda com a necessidade de se

construir uma sociedade mais sustentável, socialmente justa e ecologicamente equilibrada.

Isso significa que defender a qualidade do meio ambiente, hoje, é preocupar-se com a

melhoria das condições econômicas, especialmente da grande maioria da população mundial

que, de acordo com dados da ONU, se encontra em situação de pobreza ou miséria. O

crescimento econômico deve ser também subordinado a uma exploração racional e

responsável dos recursos naturais, de forma a não inviabilizar a vida das gerações futuras.

Todo cidadão tem o direito a viver num ambiente saudável e agradável, respirar ar puro,

beber água potável, passear em lugares com paisagens notáveis, apreciar monumentos

naturais e culturais etc. Defender esses direitos é um dever de cidadania, e não uma questão

de privilégio.

• É um luxo e um despropósito defender, por exemplo, animais

ameaçados de extinção, enquanto milhares de crianças morrem

de fome ou de diarréia na periferia das grandes cidades, no

Norte ou no Nordeste.

Se para salvar crianças da fome e da morte bastasse deixar que se extinguissem

algumas espécies, estaria criado um dilema. Mas, como isso não é verdade, trata-se, então,

de um falso dilema. A situação das crianças no Brasil não compete com a situação de qualquer

espécie ameaçada de extinção. O problema da desnutrição e da miséria não tem, de forma

alguma, sua importância diminuída por haver preocupações com as espécies em extinção.

A falta de condição de vida adequada que vitima inúmeras crianças no Brasil é um problema

gravíssimo e deve receber tratamento prioritário nas ações governamentais, sem dúvida.

Como esse, existem muitos outros problemas com os quais se deve lidar, e a existência de

um problema (como a miséria) não anula a existência de outro (como a extinção de espécies),

tampouco justifica a omissão diante de qualquer um deles.

As pessoas que sofrem privações econômicas são as maiores vítimas da mesma lógica

que condena os animais à extinção e que condenará cada vez mais as crianças das próximas

gerações: a lógica da acumulação da riqueza a qualquer custo, com exploração irrestrita da

natureza e o desrespeito ao próprio ser humano. Cada espécie extinta é uma perda para

toda a sociedade presente e futura. Uma espécie ameaçada é sinal de alerta para uma

situação geral muito mais ampla, de grande perigo para todo um sistema do qual dependem

os seres vivos.

• Quem trabalha com questões relativas ao meio ambiente pensa

de modo romântico, ingênuo, acredita que a natureza humana

é intrinsecamente “boa” e não percebe que antes de tudo vem

a dura realidade das necessidades econômicas. Afinal, a pior

poluição é a pobreza, e para haver progresso é normal algo ser

destruído ou poluído.

Os seres humanos não são intrinsecamente “bons” nem “maus”, mas são capazes

tanto de grandes gestos construtivos e de generosidade quanto de egoísmo e de destruição.

No entanto, a sociedade humana só é viável quando o comportamento das pessoas se

baseia na ética. Sem ela, não é possível a convivência. E, sem convivência, sem vida em

comum, não há possibilidade de existência de qualquer sociedade humana, muito menos

de uma sociedade saudável. Um grande equívoco seria associar qualidade de vida somente

com riqueza material. A qualidade de vida está diretamente vinculada à qualidade da água

que se bebe, do ar que se respira, dos alimentos que se consome e da saúde que se obtém

por meio desse conjunto. Sem isso, de nada adiantará toda a riqueza.

Sabe-se que a formação de um mercado mundial instituiu relações que induziram à

deterioração do ambiente e seria ingenuidade ignorar essa dimensão do problema. No

entanto, a dura realidade econômica não justifica a destruição e a poluição, quando se sabe

que há processos de produção mais adequados. Também não se justifica que, para poucos

acumularem mais riquezas, muitos tenham de se submeter à destruição, ao dano à saúde e

à pobreza. De fato, poluição não implica progresso: é antes, na maior parte das vezes, sinal

de ignorância, ou egoísmo e descaso, bastante característicos daqueles que, apesar de

possuírem conhecimento e consciência das implicações das sua atividades produtoras,

continuam poluindo. Há que se considerar a questão ecológica-econômica-social como um

problema a ser equacionado pela sociedade moderna.



• Idealiza-se a natureza, quando se fala da “harmonia da

natureza”. Como se pode falar em “harmonia”, se na natureza

os animais se atacam violentamente e se devoram? Que

harmonia é essa?

Todo crescimento em princípio exige um movimento de energia, portanto um relativo

desequilíbrio, que se resolve em um novo estado de equilíbrio provisório. Quando se fala

na harmonia da natureza, a referência é a esse equilíbrio dinâmico. O impulso de

sobrevivência que leva um animal a matar outro faz parte dessa dinâmica da natureza. Os

animais matam para se defender ou para se alimentar. Matar e morrer, aqui, são

conseqüências de disputas entre formas de vida, em que cada uma desempenha seu papel

e para a qual tudo é importante, inclusive a morte. Já a devastação e a exploração desenfreada

que comprometem a existência de diversidade genética e ameaçam de extinção espécies

inteiras geram grande desequilíbrio. Aqui, a morte nem sempre está associada diretamente

à sobrevivência dos seres humanos, servindo, muitas vezes, ao suprimento de necessidades

criadas por um modo de vida pautado pelo consumismo.

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