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OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

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A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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terça-feira, 3 de agosto de 2010

A educação como elemento indispensável para a transformação da consciência ambiental

A educação como elemento indispensável


para a transformação da consciência

ambiental

Uma das principais conclusões e proposições assumidas em reuniões internacionais

é a recomendação de investir numa mudança de mentalidade, conscientizando os grupos

humanos da necessidade de adotar novos pontos de vista e novas posturas diante dos dilemas

e das constatações feitas nessas reuniões.

Por ocasião da Conferência Internacional Rio/92, cidadãos representando instituições

de mais de 170 países assinaram tratados nos quais se reconhece o papel central da educação

para a “construção de um mundo socialmente justo e ecologicamente equilibrado”, o que

requer “responsabilidade individual e coletiva em níveis local, nacional e planetário”. E é

isso o que se espera da Educação Ambiental no Brasil, assumida como obrigação nacional

pela Constituição promulgada em 1988.

Todas as recomendações, decisões e tratados internacionais sobre o tema7 evidenciam

a importância atribuída por lideranças de todo o mundo para a Educação Ambiental como

meio indispensável para conseguir criar e aplicar formas cada vez mais sustentáveis de

interação sociedade/natureza e soluções para os problemas ambientais. Evidentemente, a

educação sozinha não é suficiente para mudar os rumos do planeta, mas certamente é

condição necessária para isso.

Nesse contexto fica evidente a importância de educar os brasileiros para que ajam

de modo responsável e com sensibilidade, conservando o ambiente saudável no presente

e para o futuro; saibam exigir e respeitar os direitos próprios e os de toda a comunidade,

tanto local como internacional; e se modifiquem tanto interiormente, como pessoas, quanto

nas suas relações com o ambiente.

A preocupação em relacionar a educação com a vida do aluno — seu meio, sua

comunidade — não é novidade. Ela vem crescendo especialmente desde a década de 60

no Brasil. Exemplo disso são atividades como os “estudos do meio”. Porém, a partir da

década de 70, com o crescimento dos movimentos ambientalistas, passou-se a adotar

explicitamente a expressão “Educação Ambiental” para qualificar iniciativas de

universidades, escolas, instituições governamentais e não-governamentais por meio das

quais se busca conscientizar setores da sociedade para as questões ambientais. Um

importante passo foi dado com a Constituição de 1988, quando a Educação Ambiental se

tornou exigência a ser garantida pelos governos federal, estaduais e municipais (artigo 225,

§ 1o, VI)8 .

Neste final de século, de acordo com o depoimento de vários especialistas que vêm

participando de encontros nacionais e internacionais, o Brasil é considerado um dos países

com maior variedade de experiências em Educação Ambiental, com iniciativas originais

que, muitas vezes, se associam a intervenções na realidade local. Portanto, qualquer política

nacional, regional ou local que se estabeleça deve levar em consideração essa riqueza de

experiências, investir nela, e não inibi-la ou descaracterizar sua diversidade9 .

Ver anexo I.

Até meados da década de 90 não havia sido definida completamente uma política nacional de Educação Ambiental.

As características e as responsabilidades do poder público e dos cidadãos com relação à Educação Ambiental fixaram-

se por lei no Congresso Nacional. Cabe ao Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) definir os objetivos, as

estratégias e os meios para a efetivação de uma política de Educação Ambiental no país.

Para conhecer mais, ver bibliografia.

É necessário ainda ressaltar que, embora recomendada por todas as conferências

internacionais, exigida pela Constituição e declarada como prioritária por todas as instâncias

de poder, a Educação Ambiental está longe de ser uma atividade tranqüilamente aceita e

desenvolvida, porque ela implica mobilização por melhorias profundas do ambiente, e

nada inócuas. Ao contrário, quando bem realizada, a Educação Ambiental leva a mudanças

de comportamento pessoal e a atitudes e valores de cidadania que podem ter importantes

conseqüências sociais.

O debate internacional de concepções e práticas em Educação Ambiental resultou

na elaboração do “Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e

Responsabilidade Global”, de caráter não-oficial, durante o Fórum das Organizações Não-

Governamentais (ONGs), na Rio/92. Nele, foram delineados princípios e diretrizes gerais

para o desenvolvimento de trabalhos com a temática Meio Ambiente. Faz parte desse

conjunto a idéia de que não se trata de ensinar de forma acrítica os conceitos da ciência da

ecologia ou simplesmente reduzir a Educação Ambiental a uma visão esotérico-existencial.

Essa dualidade constitui uma extrema simplificação. Trata-se então de desenvolver o

processo educativo, contemplando tanto o conhecimento científico como os aspectos

subjetivos da vida, que incluem as representações sociais, assim como o imaginário acerca

da natureza e da relação do ser humano com ela. Isso significa trabalhar os vínculos de

identidade com o entorno socioambiental. Só quando se inclui também a sensibilidade, a

emoção, sentimentos e energias se obtêm mudanças significativas de comportamento. Nessa

concepção, a educação ambiental é algo essencialmente oposto ao adestramento ou à simples

transmissão de conhecimentos científicos, constituindo-se num espaço de troca desses

conhecimentos, de experiências, de sentimentos e energia. É preciso então lidar com algo

que nem sempre é fácil, na escola: o prazer. Entre outras coisas, o envolvimento e as

relações de poder entre os atores do processo educativo são modificados.

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