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Agência Brasil - 07/05/2014
Os servidores do Judiciário Federal do Rio de Janeiro fizeram hoje (7) uma paralisação de duas horas em todos os setores para reforçar a reunião da mesa de negociação que vai acontecer, na próxima sexta-feira (9), com o Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. Os servidores reivindicam a revisão da perda salarial dos últimos quatro anos, que representa mais de 30% dos salários.
A primeira reunião da mesa de negociação será composta por representantes dos tribunais, conselhos superiores e servidores do Judiciário Federal. Neste primeiro momento, a prioridade dos servidores é tratar da atualização da tabela salarial para rápido encaminhamento ao Congresso. A carreira e as condições de trabalho são outros itens reivindicados pelos servidores, mas devem ser debatidos em outra reunião.
De acordo com o coordenador da Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União (Fenajufe), Roberto Ponciano, o objetivo da categoria é levar as reivindicações ao Poder Executivo.
"A paralisação de hoje é para reforçar que o STF aceitou abrir a mesa de negociação e posteriormente a negociação com o governo. O nosso objetivo é levar a proposta no dia 9 para o STF, esperando que a Corte assuma negociar o parcelamento com o Executivo. O projeto de lei está no Congresso desde 2006 e nós queremos negociar a reposição da perda salarial de 2009, 2010, 2011 e 2012”, disse Ponciano.
Além da paralisação de duas horas nas atividades do Judiciário Federal, os servidores vestiram-se de preto, em sinal de insatisfação em relação ao que consideram descaso do governo com as reivindicações da categoria.
Ponciano disse ainda que espera que o STF abra um canal de negociação com o governo, pois os servidores não abrem mão de repor as perdas salariais.
"Nós queremos retomar a negociação. O governo colocou para a gente que ou aceita 15% parcelados em 3 anos, que seria 2013, 2014 e 2015, ou não vão ter nada. Nós optamos por aceitar esse acordo, mas sem abrir mão de recompor as perdas salariais", explicou.
A categoria poderá fazer uma greve por tempo indeterminado, caso o governo federal não negocie com os servidores do Judiciário Federal. Segundo Ponciano, "a greve é consequência, é a nossa última opção. Vai depender da resposta do Executivo ao STF. Se eles negociarem, não terá greve, agora se eles não negociarem, nós vamos fazer greve".
Agência Brasil - 07/05/2014
Os servidores do Judiciário Federal do Rio de Janeiro fizeram hoje (7) uma paralisação de duas horas em todos os setores para reforçar a reunião da mesa de negociação que vai acontecer, na próxima sexta-feira (9), com o Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. Os servidores reivindicam a revisão da perda salarial dos últimos quatro anos, que representa mais de 30% dos salários.
A primeira reunião da mesa de negociação será composta por representantes dos tribunais, conselhos superiores e servidores do Judiciário Federal. Neste primeiro momento, a prioridade dos servidores é tratar da atualização da tabela salarial para rápido encaminhamento ao Congresso. A carreira e as condições de trabalho são outros itens reivindicados pelos servidores, mas devem ser debatidos em outra reunião.
De acordo com o coordenador da Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União (Fenajufe), Roberto Ponciano, o objetivo da categoria é levar as reivindicações ao Poder Executivo.
"A paralisação de hoje é para reforçar que o STF aceitou abrir a mesa de negociação e posteriormente a negociação com o governo. O nosso objetivo é levar a proposta no dia 9 para o STF, esperando que a Corte assuma negociar o parcelamento com o Executivo. O projeto de lei está no Congresso desde 2006 e nós queremos negociar a reposição da perda salarial de 2009, 2010, 2011 e 2012”, disse Ponciano.
Além da paralisação de duas horas nas atividades do Judiciário Federal, os servidores vestiram-se de preto, em sinal de insatisfação em relação ao que consideram descaso do governo com as reivindicações da categoria.
Ponciano disse ainda que espera que o STF abra um canal de negociação com o governo, pois os servidores não abrem mão de repor as perdas salariais.
"Nós queremos retomar a negociação. O governo colocou para a gente que ou aceita 15% parcelados em 3 anos, que seria 2013, 2014 e 2015, ou não vão ter nada. Nós optamos por aceitar esse acordo, mas sem abrir mão de recompor as perdas salariais", explicou.
A categoria poderá fazer uma greve por tempo indeterminado, caso o governo federal não negocie com os servidores do Judiciário Federal. Segundo Ponciano, "a greve é consequência, é a nossa última opção. Vai depender da resposta do Executivo ao STF. Se eles negociarem, não terá greve, agora se eles não negociarem, nós vamos fazer greve".
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