Metrópoles - 06/04/2019
Cortes integram decreto de Bolsonaro. Dispensas começam em 30 de abril e seguirão até 31 de julho. Governo fala em economia
O Ministério da Economia seguirá com o cronograma de demissões de servidores comissionados. A medida faz parte da reestruturação ministerial ordenada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). O Executivo federal mantém mais de 110 mil cargos desse tipo.
Apesar do grande volume de demissões, os cortes ocorrerão de forma gradual. A partir de 30 de abril, serão mais 2.001. A contar de 31 de julho, serão cortados outros 12.412. Desde o início da gestão Bolsonaro, já foram extintos 6,5 mil cargos.
Ainda durante a campanha eleitoral, em outubro de 2018, Jair Bolsonaro prometeu extinguir 21 mil cargos comissionados e gratificações no governo federal. Com esses cortes, a União estima economizar R$ 195 milhões ao ano.
Apesar do forte encolhimento na estrutura administrativa do governo federal com a medida, o Ministério da Economia (ME) minimiza os desligamentos. “Não há previsão de novas exonerações relacionadas ao redimensionamento da máquina pública”, destaca a pasta em nota encaminhada ao Metrópoles.
O principal argumento do chefe do ME, o ministro Paulo Guedes, é que os cortes são importantes para a saúde financeira das contas públicas. Segundo o governo, só há uma alternativa para os comissionados continuarem nos cargos.
“Se o ocupante desse cargo for um servidor efetivo (concursado), ele continuará ocupando o...
Leia a íntegra em Demissões à vista. Até julho, 14 mil comissionados serão exonerados
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