Agência Brasília - 19/08/2015
Os servidores de universidades federais, em greve há quase três meses, continuam em mobilização e pedem mudanças econômicas e políticas, como carga horária de 30 horas, aumento na diferença entre o piso e o teto salariais da categoria e aumento nos benefícios de alimentação, saúde e auxílio creche, além da democratização das universidades.
Os servidores também protestam contra o corte de orçamento das instituições.
Segundo a FASUBRA, Federação dos Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior públicas do Brasil, a orientação é intensificar as ações do que chamam de “agosto vermelho”.
No entanto, a coordenadora da Federação, Leia Oliveira, destacou que apesar de não haver um prazo para o fim da greve, as negociações com o governo avançaram.
Os servidores públicos federais também continuam mobilizados. De acordo com a CONDSEF, Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal, a entidade e outros sindicatos da categoria entregaram uma pauta de reivindicações ao Ministério do Trabalho.
Já os servidores do Judiciário Federal e do Ministério Público da União se reuniram em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, nesta quarta-feira, para exigir a derrubada do veto presidencial ao projeto de lei que reajusta em 78,5% o salário dos servidores do judiciário.
Segundo a FENAJUFE, Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União, o projeto não pode ser vetado, já que ele repõe perdas salariais da categoria, acumuladas ao longo de quase 10 anos.
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