Agência Brasil - 24/08/2015
Auditores fiscais do Trabalho cruzaram os braços por tempo indeterminado. Apenas casos graves e de risco iminente a vida dos trabalhadores serão fiscalizados.
A categoria pede valorização da carreira, melhoria das condições de trabalho, atualização dos valores de diárias – que estão sem reajuste, segundo os trabalhadores, há mais de dez anos, além de reajuste salarial.
Eles querem a restruturação da tabela salarial, com redução de 13 para 6 níveis, até atingir 90,25% do valor do salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal, medida que está prevista em uma Proposta de Emenda à Constituição.
Mas o governo já se posicionou contra a aprovação da medida, argumentando que a reivindicação tem um alto impacto fiscal e administrativo sobre o Poder Executivo e pode ter consequências sobre outras carreiras. O Ministério do Planejamento apresentou uma contraproposta aos servidores: um reajuste de 21,3% parcelado em 4 anos.
Porém a presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho, Rosa Jorge, afirma que os servidores rejeitam a sugestão do governo. Contudo, ela diz que a categoria está aberta ao diálogo e destaca.
De acordo com cálculos do Ministério do Planejamento, o reajuste pedido pelos auditores fiscais do Trabalho teria um impacto de cerca de 770 bilhões de reais nos cofres públicos.
O Ministério informou ainda que não vai se posicionar sobre a paralisação e que a proposta do governo está mantida.
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