O Dia - 26/10/2015
O Ministério da Defesa ainda não definiu o índice de reajuste do soldo de 655 mil militares das Forças Armadas. Após muitos questionamentos de leitores, a coluna voltou a procurar a pasta, que manteve a mesma posição. O Ministério justifica que está fazendo os cálculos para definir os percentuais de reajuste a partir de 2016, “considerando critérios de reconhecimento do mérito das atividades realizadas e de valorização dos militares”, disse em nota.
Para garantir que os militares recebam o aumento no próximo ano, a Defesa deveria ter enviado a previsão de orçamento com gastos de pessoal incluindo todo o grupo para o Executivo. Em 13 de agosto, o comandante do Exército, general Villas Bôas, chegou a anunciar que o reajuste seria de 25% em quatro anos.
“Essa questão de orçamento é tratada concretamente na área do Executivo. O que temos até o momento foi para funcionalismo civil. E a definição que houve para os militares, e ainda não anunciada, é um aumento de 25% até 2019”, disse o general à época.
Segundo informações obtidas pela coluna, o aumento também pode ser escalonado, sendo menor para recrutas e obedecendo a progressão por posto. A alternativa já foi aplicada anteriormente e resultou em enxurrada de ações na Justiça.
Mais dois acordos salariais foram firmados na última semana. Os contemplados com reposição de 10,8% em dois anos são os servidores do DNPM e Instituto Evandro Chagas (IEC/Primatas). Da base da Condsef, apenas três categorias ainda aguardam confirmação de reuniões que devem acontecer nesta semana.
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