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OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

OS DESTEMIDOS  GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO
A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Alcoolismo é combatido entre os servidores da ex-Sucam

Alcoolismo é combatido entre os servidores da ex-Sucam
Assessoria



Seqüelas das condições precárias de trabalho da ex-superintendência de Campanhas de Saúde Pública (Sucam), hoje incorporada pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa), ainda são sentidas pelos agentes de saúde. Além do contato com DDT (Dicloro-Difenil-Tricloroetano), Malathion e outros inseticidas que provocaram intoxicações, os agentes eram submetidos ao isolamento nas matas e a situações de abandono que somaram aos servidores problemas emocionais e, em muitos casos, incentivando o consumo do álcool.
Os dados são confirmados pela junta médica da Funasa de Mato Grosso que em seu mais recente diagnóstico, identificou 11 casos de alcoolismo, sendo que dez deles são de servidores da ex-Sucam. Segundo o médico Ediney Espíndola da Costa, presidente do setor, é comum ouvir no consultório desabafos em que os alcoólatras tenham iniciado o vício devido à solidão, à péssima estrutura do alojamento, ao isolamento total da família durante meses, - sem sequer dar um telefonema-, e ao assédio moral no qual eram submetidos.
Os chamados guardas da SUCAM desbravaram florestas e conseguiam diagnosticar e tratar casos de malária, dengue e muitas outras endemias. Combatiam os mosquitos transmissores, mas para isso, trocavam o conforto de suas casas para morar nas florestas, onde estava o foco da doença e, muitas vezes, não tinham sequer um lugar adequado para dormir.
Esses trabalhadores eram atraídos pelo alto salário oferecido, já que pela baixa escolaridade e a pouca qualificação profissional não conseguiriam maior projeção financeira no mercado de trabalho. A Sucam foi extinta em 1990, durante o governo do ex-presidente Fernando Collor de Mello. Este órgão e a Fundação de Serviço Especial de Saúde Pública (Fsesp) foram fundidos na Funasa e a maioria dos servidores, com bons serviços prestados à população, foram cedidos para estados e municípios, com salários arrochados e sem um plano de carreira.
Desde 1990 até hoje, a junta médica da Funasa registrou 19 óbitos decorrentes do alcoolismo. Desses casos, 18 eram do sexo masculino e apenas uma mulher. As causas são variadas, mas oito casos foram identificados como cirrose hepática. Na época, do total de 1063 servidores, 684 bebiam além do recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).De acordo com a OMS, seria recomendado o consumo de 10 ml por dia, como ajuda para desintoxicação devido o contato com inseticidas, o equivalente a meio copo de cerveja, mas a média era de três copos de cerveja e uma dose de cachaça. Em 2008, o número de servidores no Estado está reduzido à 735 e a estimativa é que 150 sejam etilistas.
Quase dezoito anos afastado das bebidas, o 1º secretário de formação sindical do Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Mato Grosso (Sindsep-MT), Maurício Rattacaso Júnior, atua na coordenação do Serviço Integrado de Assistência ao Servidor da Funasa, onde trabalha diretamente com colegas que compartilham da história semelhante a que ele vivenciou.
Maurício também é membro do grupo de ajuda Alcoólicos Anônimos (AA) e reconhece que uma das características mais importantes do alcoolismo é a negação de sua existência por parte do usuário. Segundo ele, raros são aqueles que assumem o uso abusivo de bebidas, passo considerado essencial para livrarem-se da dependência. Ratacasso lembra exatamente da data em que se filiou ao AA: 16 de novembro de 1990 e desde então não teve mais recaídas.
Ele passou pelas diversas situações acarretadas pelo vício que durou 25 anos. Sua decisão foi motivada pelo desgaste emocional, pelo endividamento financeiro e pelo isolamento social no qual estava se submetendo. Sempre bem-humorado, Mauricinho, como é conhecido pelos amigos, comparou o problema a um romance mal-resolvido: “O álcool é como namoro. É ótimo no começo, mas difícil para terminar”.
O servidor da Funasa não perdeu o emprego por pouco, mas seu primeiro casamento não resistiu à situação. Com isso, ele lamentou ter se afastado de sua filha mais velha, hoje com 25 anos, durante parte de sua infância, entre os seis e dez anos. Depois da recuperação, Mauricinho estabelece um bom relacionamento familiar, matem um outro casamento de 14 anos e é amigo da ex-esposa.

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