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segunda-feira, 17 de junho de 2013

Jovens são um fator positivo para o serviço público

 



José Wilson Granjeiro
Congresso em Foco - 16/06/2013
“Tudo leva a crer que o tempo em atividade desses jovens servidores será mais produtivo do que o de muitos dos antigos”

“Eu não tenho uma razão extraordinária para passar em concurso público, mas tenho uma razão suficientemente boa: quero servir ao meu país, ao meu povo, com estabilidade financeira”

Nos últimos dias, me chamou a atenção a polêmica sobre o ingresso supostamente prematuro dos jovens no serviço público. Esses rapazes e moças estariam assumindo postos no governo sem a necessária experiência na atividade escolhida, logo depois de concluírem o curso superior. O “problema” foi tema de matéria do jornal Correio Braziliense, intitulada “Direto da escola para o governo”. A reportagem anuncia: “Em uma década, a idade média dos servidores diminui dez anos” e “Especialistas alertam para risco de serviços ruins e de escassez de mão de obra em áreas estratégicas”.

O jornal ainda informa que, na “última década, o perfil dos servidores públicos mudou, sobretudo porque houve uma considerável procura por profissionais com menos de 30 anos no setor”. O que me causou espanto, desde logo, é que, ao lado do texto da reportagem, há em destaque um dado que contradiz todas as informações que constam da matéria. O dado é o seguinte:

Idade média dos servidores

2003………………………………..46 anos

2013…………………………………56 anos

Creio que a incoerência flagrada na reportagem seja um daqueles “lamentáveis equívocos” que a imprensa comete de vez em quando. Ora, se o jornal afirma que, “em uma década, a idade média de servidores diminuiu dez anos”, como ela passou de 46 anos, em 2003, para 56 anos, em 2013? O certo não seria o contrário? Deixo a pergunta para o autor da matéria responder. De qualquer modo, acho que temos elementos suficientes para debater o assunto, com argumentos tanto a favor como contra a tese defendida pelo periódico. E isso, posso garantir, não significa ficar em cima do muro.

Para começar, também disponho de alguns dados sobre a evolução do preenchimento de postos no serviço público, e eles não batem com os do jornal. Segundo meus registros, na última década, 40% das pessoas que ingressaram no serviço público tinham entre 18 e 30 anos, 40% entre 30 e 50 anos, 20% entre 30 e 50 anos. Portanto, há equilíbrio entre as faixas etárias, e não disparidade como afirma o jornal.

Vale ressaltar que o fenômeno apontado na reportagem é bastante conhecido de quem trabalha, como eu, há mais de duas décadas na preparação de candidatos para concursos públicos. A origem dele está na Constituição de 1988, que veio consolidar o processo de redemocratização do país, após 21 anos de severo regime militar. Ao instituir o concurso de provas ou de provas e títulos como regra para o preenchimento dos cargos e empregos públicos em todos os Poderes da República, a Constituição Cidadã abriu as portas do serviço público aos jovens prestes a ingressar num curso superior ou recém-egressos dele.

Além disso, a afirmação de “especialistas” de que a excessiva juventude dos novos servidores é prejudicial à qualidade do serviço público não corresponde à realidade. Ao contrário, o que se observa é um funcionalismo cada vez mais bem-preparado para exercer as suas funções. Basta lembrar que esses jovens servidores, quando optaram pelo concurso público, se submeteram a estudos intensivos e específicos para a carreira que escolheram. Toda essa preparação garante que os concursados já ingressem nos quadros públicos com uma base teórica que eles levariam muito tempo para adquirir se não tivessem passado pelos bancos dos cursinhos.

Por um lado, reconheço que seria desejável, em algumas áreas que exigem maior embasamento cultural e experiência profissional, que se definisse idade mínima para o ingresso na carreira. É o caso da Magistratura, do Ministério Público e até mesmo da carreira de delegado de polícia, seja federal, seja estadual. Essas funções, dada a responsabilidade e a gravidade das decisões que seus titulares devem tomar, certamente exigem um tipo de amadurecimento que só vem com o tempo. Nesses casos, concordo com quem defende a idade mínima de 35 anos para ingresso na carreira, compatível com o cargo a ser ocupado.

Por outro lado, não vejo como um sério problema para o serviço público, de modo geral, o fato de pessoas cada vez mais jovens ingressarem nas carreiras do setor. Pelo contrário, considero essa renovação salutar. Mais uma vez graças ao texto da Constituição de 1988, a substituição de servidores aposentados, falecidos ou que deixaram o cargo por outros motivos é feita com vantagem para a administração. Afinal, os jovens que vêm ocupar essas vagas terão tempo para estudar e participar de inúmeros cursos de aperfeiçoamento. Tudo leva a crer que o tempo em atividade desses jovens servidores será mais produtivo do que o de muitos dos antigos.

É preciso, ainda, considerar que não se pode impedir alguém, sobretudo um jovem que deseje progredir na vida, de ascender a um cargo público, que lhe proporcionará uma carreira segura, estável e, na maioria das vezes, bem-remunerada. Isso sem contar as oportunidades de ascensão profissional, melhores do que as encontradas na iniciativa privada. Em média, a carreira pública paga 2,5 vezes o que paga a carreira privada e não faz discriminação de gênero ou de idade nem exige – em regra – experiência ou boa aparência. Por tudo isso, acho razoável a opção que os jovens vêm fazendo pelos concursos públicos, um mercado que hoje, em todo o país, movimenta milhões de pessoas que se preparam para concorrer às vagas nas diversas áreas das carreiras estatais. São talentos que querem servir ao seu país e ao seu povo.


Realmente acredito que a opção pelo serviço público é uma das melhores decisões que um rapaz ou uma moça podem tomar, diante do que talvez seja a garantia de um futuro melhor para si e a família. Não é uma decisão fácil: “O tempo de dificuldade e angústia que está à nossa frente exigirá uma fé que possa suportar o cansaço, a demora, as reprovações, a falta de recursos financeiros, o desânimo e a vontade de desistir. Uma fé que não desanime, ainda que severamente testada, deverei preservar. A vitória – a aprovação e a desejada classificação – virá, porque eu mereço e fiz o melhor de mim.” Estudar para concurso público é, sem dúvida, uma opção de vida, um escolha que será recompensa quando chegar a hora de ocupar o seu feliz cargo novo.

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