BSPF - 21/10/2016
A Previdência dos servidores dos Estados, que tem um significativo "buraco" financeiro de mais de R$ 61 bilhões e um déficit atuarial de quase 50% do PIB (cerca de R$ 3,3 trilhões), estará incluída na proposta de reforma constitucional da Previdência Social com medidas que devem ser aplicadas também ao funcionalismo público federal; sugestões de mudanças passam por três frentes: aumento da contribuição de ativos e inativos de 11% para 14%, podendo ser gradual ou não; convergência no tempo para um único modelo de previdência que vai reger as aposentadorias do setor público e dos trabalhadores do setor privado; e redução das pensões por morte que hoje correspondem ao salário integral do assegurado
A Previdência dos servidores dos Estados, que tem um significativo "buraco" financeiro de mais de R$ 61 bilhões e um déficit atuarial de quase 50% do PIB (cerca de R$ 3,3 trilhões), estará incluída na proposta de reforma constitucional da Previdência Social com medidas que devem ser aplicadas também ao funcionalismo público federal, diz reportagem do Valor.
"As sugestões de mudanças já foram elaboradas e passam por três frentes: aumento da contribuição dos funcionários ativos e inativos de 11% para 14%, podendo ser gradual ou não; convergência no tempo para um único modelo de previdência que vai reger as aposentadorias do setor público e dos trabalhadores do setor privado; e redução das pensões por morte que hoje correspondem ao salário integral do assegurado.
O presidente Michel Temer, que retorna hoje do Japão, vai avaliar e decidir politicamente o que o Executivo está disposto a propor, em atendimento a uma reivindicação de governadores do Sul e do Sudeste que estiveram com ele há 15 dias. Como a situação da União não é muito melhor do que a dos governos estaduais - a não ser pelo fato de que o Tesouro Nacional pode emitir dívida para se financiar - o que servir para um deverá ser aplicado também ao outro.
No governo federal, o déficit financeiro foi de R$ 72 bilhões no ano passado e será maior este ano, enquanto que o "rombo" atuarial é calculado em R$ 1,3 trilhão (excluída a conta dos militares), segundo o secretário de Previdência, Marcelo Abi-Ramia Caetano."
Fonte: Brasil 247
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