Procurador diz que caso de Lula deve ser analisado só após julgamento
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DE BRASÍLIA
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, chamou de "jogador" o empresário Marcos Valério, operador do mensalão, e disse que vai insistir no pedido de prisão imediata aos réus condenados pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
Ao comentar reportagem da revista "Veja" deste fim de semana que traz Valério acusando o ex-presidente Lula de ser o chefe do mensalão, Gurgel afirmou que as "declarações são importantes", mas que só serão examinadas ao final do julgamento e pela primeira instância porque o petista não tem mais foro privilegiado.
O procurador-geral disse que não há qualquer influência dessas informações no julgamento que está em andamento no STF e levantou suspeitas sobre as intenções da fala do empresário, uma vez que ele foi condenado por crime de lavagem de dinheiro, peculato, corrupção ativa.
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Gurgel lembrou indiretamente que Valério mudou várias vezes de versão ao longo dos sete anos de investigação do esquema.
"As declarações dele no momento têm que ser sempre tomadas com cautela. Não se sabe exatamente que tipo de jogo esta sendo feito neste momento. Marcos Valério é uma pessoa que ao longo de todo esse processo deixou muito claro que é jogador", disse.
"A gente tem esse tipo de declaração no momento que aparentemente já se ressente das condenações que já sofreu. A gente precisa tomar muito cuidado", completou.
Para o procurador, as informações ainda não são suficientes para o Ministério Público tomar novas medidas.
"Vamos primeiro aguardar. Por enquanto, temos essa declaração e vamos ver como as coisas se desenrolam. Não acho que seja suficiente, temos que ver, da r mais consistência as declarações", afirmou.
Na avaliação de Gurgel, a prioridade é garantir a conclusão do atual julgamento do mensalão.
"A grande prioridade é a conclusão desse julgamento. Concluído o julgamento a gente vai então examinar esses aspectos. Acho que não é bom não misturar as coisas."
Segundo o procurador, uma eventual investigação sobre a suposta participação do ex-presidente Lula no mensalão será feita pela primeira instância. O próprio STF já rejeitou pedido de réus para incluir o ex-presidente no processo.
"O ex-presidente não detém mais prerrogativa de foro privilegiado. Nós já temos diversos procedimentos no primeiro grau e isso pode ser examinado lá". "Nesse momento, a prioridade e a conclusão do julgamento e depois examinamos isso. Claro que são declarações importantes que devem ser examinadas", reforçou.
Questionado se pretende pedir a entrega de passaporte de réus condenados, Gurgel sustentou que o Ministério Público vai reforçar o pedido de prisão imediata após a conclusão do julgamento e não depois da publicação do resultado.
"Em relação a aqueles réus que tiverem uma decisão condenatória, nada impede que essa decisão [prisão] seja executada imediatamente. É aquilo que eu disse e vou insistir nesse sentido. Nós temos uma decisão da Suprema Corte do país e uma decisão da qual já não caberá recurso com efeito modificativo", disse
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O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, chamou de "jogador" o empresário Marcos Valério, operador do mensalão, e disse que vai insistir no pedido de prisão imediata aos réus condenados pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
Ao comentar reportagem da revista "Veja" deste fim de semana que traz Valério acusando o ex-presidente Lula de ser o chefe do mensalão, Gurgel afirmou que as "declarações são importantes", mas que só serão examinadas ao final do julgamento e pela primeira instância porque o petista não tem mais foro privilegiado.
O procurador-geral disse que não há qualquer influência dessas informações no julgamento que está em andamento no STF e levantou suspeitas sobre as intenções da fala do empresário, uma vez que ele foi condenado por crime de lavagem de dinheiro, peculato, corrupção ativa.
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Gurgel lembrou indiretamente que Valério mudou várias vezes de versão ao longo dos sete anos de investigação do esquema.
"As declarações dele no momento têm que ser sempre tomadas com cautela. Não se sabe exatamente que tipo de jogo esta sendo feito neste momento. Marcos Valério é uma pessoa que ao longo de todo esse processo deixou muito claro que é jogador", disse.
"A gente tem esse tipo de declaração no momento que aparentemente já se ressente das condenações que já sofreu. A gente precisa tomar muito cuidado", completou.
Para o procurador, as informações ainda não são suficientes para o Ministério Público tomar novas medidas.
"Vamos primeiro aguardar. Por enquanto, temos essa declaração e vamos ver como as coisas se desenrolam. Não acho que seja suficiente, temos que ver, da r mais consistência as declarações", afirmou.
Na avaliação de Gurgel, a prioridade é garantir a conclusão do atual julgamento do mensalão.
"A grande prioridade é a conclusão desse julgamento. Concluído o julgamento a gente vai então examinar esses aspectos. Acho que não é bom não misturar as coisas."
Segundo o procurador, uma eventual investigação sobre a suposta participação do ex-presidente Lula no mensalão será feita pela primeira instância. O próprio STF já rejeitou pedido de réus para incluir o ex-presidente no processo.
"O ex-presidente não detém mais prerrogativa de foro privilegiado. Nós já temos diversos procedimentos no primeiro grau e isso pode ser examinado lá". "Nesse momento, a prioridade e a conclusão do julgamento e depois examinamos isso. Claro que são declarações importantes que devem ser examinadas", reforçou.
Questionado se pretende pedir a entrega de passaporte de réus condenados, Gurgel sustentou que o Ministério Público vai reforçar o pedido de prisão imediata após a conclusão do julgamento e não depois da publicação do resultado.
"Em relação a aqueles réus que tiverem uma decisão condenatória, nada impede que essa decisão [prisão] seja executada imediatamente. É aquilo que eu disse e vou insistir nesse sentido. Nós temos uma decisão da Suprema Corte do país e uma decisão da qual já não caberá recurso com efeito modificativo", disse
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