Assembleias de 11 universidades federais rejeitam proposta do governo e greve é mantida
Agência
Brasil - 26/07/2012
Brasília
– A maioria dos professores das universidades federais, reunidos hoje (26) em
assembleias para avaliar a proposta
apresentada pelo governo
na terça-feira (24), decidiu manter a greve da categoria. Na Universidade
Federal de São Carlos (UFSCar), os docentes aceitaram a proposta do governo, mas
o fim da paralisação ainda depende da aprovação em um
plebiscito.
Nas
universidades federais do Rio de Janeiro (UFRJ), de Santa Maria (UFSM), de
Pernambuco (UFPE), Rural de Pernambuco (UFRPE), do Espírito Santo (Ufes), de
Uberlândia (UFU), de Brasília (UnB), da Paraíba (UFPB), da Bahia (UFBA), de
Pelotas (UFPel) e Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), a proposta foi rejeitada e a
greve continua.
Na
nova proposta, o governo ofereceu reajustes que variam entre 25% e 40% para
todos os docentes – no plano apresentado anteriormente alguns níveis da carreira
receberiam apenas 12%, sem a inflação do período. Além disso, a data para o
aumento entrar em vigor foi antecipada do segundo semestre de 2013 para março
daquele ano. Pela proposta, o reajuste será dado de forma parcelada até
2015.
Os
sindicatos que representam a categoria estão divididos. A Associação Nacional
dos Docentes do Ensino Superior (Andes), que representa a maior parte das
insituições em greve, rejeitou a proposta. Já a Federação de Sindicatos de
Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) considerou que
as reivindicações foram atendidas e recomendou que os professores encerrem a
paralisação.
As
assembleias em cada uma das 57 universidades federais em greve continuam até
segunda-feira (30). Os docentes estão parados há 71 dias.
Postado por Siqueira
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