Reajuste de professores deverá ter um impacto de R$ 3,9 bilhões por ano
Paula
Filizola
Correio
Braziliense - 14/07/2012
O governo federal apresentou nesta sexta-feira (13/7) sua proposta de reajuste
salarial a todos os professores das universidades e institutos federais, que
deflagraram greve em 17 de maio reivindicando, principalmente, restruturação de
carreira. A partir de 2013, os profissionais de dedicação exclusiva doutores
terão em média um reajuste de 35%, podendo chegar a 45% em uma das categorias.
Ao longo dos próximos três anos, a remuneração do professor titular com
dedicação exclusiva passará de R$ 11,8 mil para R$ 17,1 mil. Enquanto isso, os
mestres ganharão reajuste médio de 25%.
Em
ambos os casos, quanto mais tempo de carreira, maior o salário. A estimativa do
Ministério do Planejamento, que estruturou as medidas em parceria com o
Ministério da Educação (MEC), é de beneficiar os 143 mil docentes federais —
ativos e inativos — ao fim de três anos (2015). O impacto nas contas públicas
será de R$ 3,9 bilhões por ano.
O
anúncio foi feito pelos ministros da Educação e Planejamento, Aloizio Mercadante
e Miriam Belchior, respectivamente. No mesmo horário, representantes do Comando
Nacional de Greve, além de membros do Sindicato Nacional dos Servidores Federais
da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) e do Sindicato de
Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) participavam
de uma reunião com o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do
Planejamento, Sérgio Mendonça.
veja
as tabelas:
Magistério
superior
Institutos
federais
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