A
besta de Apocalipse 17: uma
sugestão
E
kkehardt mueller, D. Min. e Ph.D.
Diretor associado do Biblical Research Institute da Associação Geral da IASD, Silver Spring, Maryland,
EUA
R
esumo:
A ênfase deste artigo se concentra
num estudo teológico e estrutural
do Apocalipse 17, uma seção da literatura
bíblica considerada um
crux teológico.
Precisamente por seu caráter e linguagem
enigmáticos, a besta aqui descrita tem
sugerido uma enorme variedade de alternativas
interpretativas. O autor apresenta
a sugestão que ele considera uma “opção
viável”, uma vez que ela “segue os princípios
de interpretação encontrados nas
próprias Escrituras”.
A
bstract:
This article deals with the
theology and structure of Revelation 17, a
section of the biblical literature considered
a theological
crux. Precisely as a result of
its enigmatic character and language, the
beast described here has generated an enormous
variety of interpretation. The author
presents his interpretative suggestion, which
he considers an “viable option”, since
it “follows principles of interpretation that
are found in Scriptures”.
I
ntrodução
Apocalipse 17 é um dos capítulos mais
difíceis do Novo Testamento e tem recebido
muitas interpretações diferentes.
1 O
presente artigo considera a besta sobre a
qual está montada a prostituta babilônica.
Apocalipse 17:7-8: “O anjo, porém, me
disse: Por que te admiraste? Dir-te-ei o
mistério da mulher e da besta que tem as
sete cabeças e os dez chifres e que leva a
mulher: a besta que viste, era e não é, está
para emergir do abismo e caminha para a
destruição. E aqueles que habitam sobre a
terra, cujos nomes não foram escritos no
Livro da Vida desde a fundação do mundo,
se admirarão, vendo a besta que era e não
é, mas aparecerá.” Informações adicionais
sobre a besta são fornecidas no restante de
Apocalipse 17.
O
s pontos em debate
Antes de estudarmos mais deta-lhadamente
Apocalipse 17, algumas perguntas
básicas precisam ser respondidas: (1) É a
besta que subiu do mar de Apocalipse 13
idêntica à besta de Apocalipse 17 ou a besta
de Apocalipse 17 representa um poder diferente?
(2) Qual é a disposição de tempo da
visão? Descreve João os eventos partindo
de uma perspectiva do primeiro século d.C.,
ou o ponto de referência a ser encontrado é
posterior e João é colocado ali em espírito?
(3) É a descrição da besta de Apocalipse
17:8 – “era e não é, e há de emergir do abismo,
e caminha para a destruição” – paralela
à descrição dos chifres do verso 10, que diz
“caíram cinco, um existe, e o outro ainda
não chegou”, ou estes diferentes estágios
da besta não coincidem diretamente com
a subdivisão das cabeças?
2 (4) Como as
cabeças devem ser interpretadas? Volvernos-
emos brevemente para estas perguntas
e proporemos algumas respostas.
A besta de Apocalipse 17, bem como
as cabeças, têm sido compreendidas diferentemente
por eruditos bíblicos dentro da
Igreja Adventista. O
The Seventh-day Adventist
Bible Commentary
enumera várias
opiniões, mas não é dogmático acerca de
nenhuma delas: (1) Alguns adventistas
sustentam que a fase “era” da besta representa
Roma pagã, a fase “não é”, o
ínterim entre Roma pagã e Roma papal,
http://circle.adventist.org/files/unaspress/parousia2005013109.pdf
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