Professores federais apontam problemas na remuneração proposta pelo governo
Um dos problemas na proposta (PL 4368/12) que reestrutura a 
carreira do magistério federal – apontado pelos professores na audiência pública 
desta terça-feira da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público – 
diz respeito à tabela de remuneração: um professor de dedicação exclusiva não 
recebe o dobro de um professor que trabalha 20 horas.
Eles defendem que também sejam previstos degraus de aumento 
na remuneração, com 5% entre os níveis, e 10% entre as classes de 
professores.
Marinalva Oliveira, representante do Sindicato Nacional dos 
Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), afirmou que se as emendas 
ao projeto não forem acatadas, ao invés de estruturar, o PL vai desestruturar a 
carreira do magistério federal. Para ela, a proposta original vai tirar a 
autonomia das universidades.
O secretário de Relações de Trabalho no Serviço Público, do 
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Sérgio Mendonça, afirmou que, em 
2015, após três anos da vigência da proposta, (o governo espera que ela seja 
aprovada ainda este ano), vai dar para analisar o que funcionou ou não. “Aí, 
será o momento de aperfeiçoar a proposta.” Nos próximos três anos, o reajuste é 
o que já está previsto. Até 2015, os grupos de trabalho terão tempo para novas 
propostas.
Pelo projeto, os professores das entidades federais 
contarão com reajuste de salários variando de 25% a 40% em relação a março deste 
ano.
A concessão dos valores nos contracheques ocorrerá em três parcelas, sendo 40% em 2013, 30% em 2014 e 30% em 2015. O texto antecipa de julho para março de cada ano a vigência dos reajustes
A concessão dos valores nos contracheques ocorrerá em três parcelas, sendo 40% em 2013, 30% em 2014 e 30% em 2015. O texto antecipa de julho para março de cada ano a vigência dos reajustes
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