Jurídico     -     29/11/2012
A Comissão de Finanças e Tributação aprovou, nesta quarta-feira (28/11), projeto 
de lei que prevê reajuste de 5% para ministros do Supremo Tribunal Federal e o 
procurador-geral da República a partir de janeiro de 2013. Com isso, o teto do 
funcionalismo público passaria de R$ 26.723,23 para R$ 
28.059,28. 
Como 
vários vencimentos são vinculados à remuneração dos ministros e do 
procurador-geral, o aumento também beneficiaria juízes e procuradores. O texto 
ainda precisa passar pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara antes de 
ser apreciado no Senado. As informações são do portal G1.
Pela 
proposta, os ministros e o procurador deverão ter o mesmo percentual de aumento, 
de 5%, em 2014 e 2015. Com isso, se aprovado o projeto em definitivo, o teto 
salarial do funcionalismo chegará a R$ 30.935,36 em 2015.
O 
reajuste é menor do que o reivindicado pelo Judiciário e já estava previsto no 
Orçamento de 2013. Em setembro, o então presidente do Supremo, Carlos Ayres 
Britto, enviou projeto de lei ao Congresso solicitando ajuste de 7,12% em 2013. 
Com a aprovação da proposta de 5% de aumento, o projeto do Supremo foi 
derrubado.
“Todos 
os demais projetos de reajuste foram apensados a este, então para haver outro 
aumento teria que ser enviada uma nova proposta. Nesse ano não tem como oferecer 
reajuste maior mais”, afirmou o deputado Antônio Andrade (PMDB-MG), relator do 
projeto que fixa o aumento em 5%.
O 
deputado afirmou que há acordo para aprovar, na próxima semana, proposta de 
reajuste de 5% para servidores do Judiciário. O percentual é o mesmo previsto 
para funcionários do Executivo. Segundo ele, se aprovado o projeto, o impacto no 
orçamento, considerando também a remuneração dos ministros, será de R$ 1,1 
bilhão.
“O 
Judiciário queria um valor maior, e é justo, mas depois de negociações chegamos 
à conclusão de que o valor razoável seria o mesmo oferecido ao Poder Executivo. 
A situação econômica do país só permite esse aumento”, disse Antonio 
Andrada.
Orçamento 
do STF para 2012
Em 
setembro de 2011, o Supremo Tribunal Federal aprovou o orçamento de 2012 que 
prevê R$ 614 milhões para o custeio da corte. O orçamento previa aumento de 
14,79% dos salários dos ministros da corte, que passariam dos atuais R$ 26.725 
para R$ 30.677.
Posteriormente 
foi enviado um segundo projeto ao Congresso que incluia um reajuste adicional de 
4,8% nos salários. A Comissão de Trabalho da Câmara aprovou as duas propostas e 
o salário passou para R$ 32 mil. Com a aprovação do reajuste de 5%, foi 
derrubada a proposta de aumento que resultaria num salário de mais de R$ 30 mil 
no ano que vem.
A 
questão do reajuste do Judiciário já gerou atritos entre o Supremo Tribunal 
Federal e o Executivo. Quando a proposta de reajuste de 14,79% foi apresentada 
pelo STF, no meio do ano passado, a presidente Dilma Rousseff afirmou que não 
havia dinheiro para pagar o aumento. Naquela ocasião, o governo defendia um 
esforço para cortar gastos por causa da crise econômica 
mundial.
O 
então presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Cezar Peluso, criticou a 
posição do Palácio do Planalto
 
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