A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados 
aprovou projeto reajustando o salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal 
(STF) e do Procurador-Geral da República dos atuais R$ 26.723,13 para R$ 
28.059,29 a partir de 1º de janeiro de 2013, representando um aumento de 5%, 
tudo conforme propôs a presidente Dilma Rousseff no Orçamento Geral da União 
para o próximo ano. 
O projeto também segue os reajustes salariais até 2015 
negociados pelo governo com os servidores públicos, prevendo 15,8% distribuídos 
em três anos. O impacto previsto no Orçamento de 2013 é de R$ 160 milhões. 
Efeito cascata
Os vencimentos dos ministros do Supremo servem de teto 
salarial para todo o funcionalismo público e o reajuste tem efeito cascata para 
os membros da magistratura. O salário do procurador-geral também incide sobre os 
demais integrantes do Ministério Público da União. A partir de 1º de janeiro de 
2014, os ministros do Supremo passarão a receber R$ 29.462,25, e o salário será 
de R$ 30.935,36 a partir de 1º de janeiro de 2015. O reajuste foi menor do que o 
pretendido pelo Supremo. 
Várias tentativas 
O projeto encaminhado à Câmara, em 2010, pelo então 
presidente do STF, Cezar Peluso, estabelecia o valor de R$ 30,6 mil a partir de 
janeiro do ano de 2011. Depois desse projeto, outros foram encaminhados pelo 
Supremo e pelo procurador-geral, nos anos seguintes, prevendo mais reajustes. 
Neste ano, a proposta enviada fixava o índice de reajuste em 7,12% para valer a 
partir de janeiro do próximo ano. 
Outras comissões 
A matéria ainda será apreciada pela Comissão de 
Constituição e Justiça da Câmara antes de seguir para o plenário da Casa. 
Servidores terão que esperar 
O presidente da comissão, Antonio Andrade (PMDB-MG), 
afirmou que outro projeto, o que trata do reajuste salarial dos servidores do 
Judiciário, deverá ser votado na próxima semana. A proposta é seguir o mesmo 
índice de 5% em três anos concedidos aos demais servidores negociados pelo 
governo, embora os funcionários do Judiciário pressionem por um aumento maior. 
A vez dos deputados e senadores 
A aprovação do reajuste salarial para os ministros do 
Supremo agitou os bastidores na Câmara. A expectativa é de que o mesmo reajuste 
seja aplicado aos salários dos deputados e dos senadores. Há uma proposta de 
emenda constitucional pronta para ser votada pelo plenário determinando 
reajustes automáticos para os parlamentares idênticos aos que forem aprovados 
para os ministros do Supremo. Dessa forma não seria necessário passar pelo 
desgaste político de aprovar um projeto de lei aumentando seus próprios 
salários. 
Automático 
Essa mesma proposta também concede o reajuste automático 
para a presidente da República, vice-presidente, ministros de Estado, 
procurador-geral e defensor público.
Fonte: Jornal de Brasília
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