Infectados pelo DDT comemoram de mortes entre contaminados e querem o apoio dos deputados da Amazônia
O deles, de autoria do deputado Zequinha Marinho (PMDB/PA), prevê uma pensão vitalícia de R$ 2.060 para cerca de 860 ex-guardas em toda a Amazônia. Só no Acre, eles 480 agentes.
O segundo , da deputada Perpétua Almeida (PC do B/AC), exige indenização de R$ 100 mil do Estado brasileiro para as famílias dos 59 que faleceram nos últimos anos.
“Queremos que os demais estados da região Norte nos ajudem no sentido de unificar a nossa causa”, afirma Aldo Moura, presidente da Comissão DDT e a Pela Vida.
Moura comemora a estagnação no número de mortes, depois que o Governo do Estado passou a fornecer o tratamento adequado aos ex-guardas.
A primeira reunião parlamentares da Amazônia aconteceu no último dia 12 deste mês na Assembleia Legislativa de Rondônia.
Os ex-guardas da Sucam foram infectados pelo veneno DDT na década de 70, quando eles faziam o combate à malária em toda a região Norte.
Depois de terem ganhado na Justiça o direito ao amparo por parte do , os ex-guardas da Sucam contaminados pelo inseticida DDT buscam agora o apoio das assembléias legislativas da Amazônia para a aprovação de dois projetos de lei, que tramitam na Câmara dos Deputados, Brasília.
O deles, de autoria do deputado Zequinha Marinho (PMDB/PA), prevê uma pensão vitalícia de R$ 2.060 para cerca de 860 ex-guardas em toda a Amazônia. Só no Acre, eles 480 agentes.
O segundo , da deputada Perpétua Almeida (PC do B/AC), exige indenização de R$ 100 mil do Estado brasileiro para as famílias dos 59 que faleceram nos últimos anos.
“Queremos que os demais estados da região Norte nos ajudem no sentido de unificar a nossa causa”, afirma Aldo Moura, presidente da Comissão DDT e a Pela Vida.
Moura comemora a estagnação no número de mortes, depois que o Governo do Estado passou a fornecer o tratamento adequado aos ex-guardas.
A primeira reunião parlamentares da Amazônia aconteceu no último dia 12 deste mês na Assembleia Legislativa de Rondônia.
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Valdir Madruga, brasileiro, Funcionário Público Federal, Agente de Saúde, cadastrado no Siap nº 0489813, tenho 44 anos de idade; ingressei na SUCAM dia 01 de Dezembro de 1986, no Município de Ji Paraná-Ro. e em seguido fui distribuído para o Município de Jaru-Ro.Onde executei as minhas atividades durante 23 anos.
ResponderExcluirSendo assim nas décadas de 80 e 90. Trabalhei lotado atualmente Fundação Nacional de Saúde – Funasa eram vinculados à extinta Superintendência de Campanhas de Saúde Pública – Sucam. Realizei afinco as minhas atividades de campo no combate e tratamentos à dengue,à malária, à febre amarela e a outras doenças endêmicas da Região, com atividades de burrifação de inseticida intra-domiciliar e peri- domiciliar, aplicação de inseticida espacial (FUMACÊ) UBV pesado e portátil e tratamentos focal. Quando iam para a zona rural caminhavam uma média de 16 Km por dia levamos nos ombros e braços uma bolsa com materiais pertences, uma outra bolsa com 12 pacotes 750 Gm de DDT e três vidro de pasta com 500 Gm, um balde/12 lts com pá de madeira e matérias didáticos, uma bomba com capacidade de 12 litros, já debilitado não tínhamos nem lugar adequado para acampar e alimentar. Muitas vezes repousei juntamente com inseticida DDT e bombas contaminadas nos chiqueiro para porco, curral para boi, barracos abandonados, Escolas e Igrejas muitas vezes sem almoço e jantar.
Manuseie inseticidas e apliquei uma média de 90 litros por dia do produto químico em caráter habitual e permanente, ficando em contato com a referida química 24:00 horas por dia, desprovidos de quaisquer treinamentos em medidas de prevenção de danos à saúde e segurança do trabalho, tais como equipamentos de proteção coletivo e individual e esclarecimentos sobre a toxicidade dos produtos utilizados.
Portanto fui expostos a DDT, Organo Fosforado e Malation .nas décadas de 80 e 90 na Ex-Sucam, hoje Funasa; e fui contaminados em virtude do meu trabalho no combate a endemias. Fui submetido exames laboratoriais, onde foi constatado elevados níveis de ddt, no meu organismo um percentual de 7,11% ug/dl de pesticida, os valores referencias segundo a Intoxicação Exógena Pôr pesticidas do grupo Organoclorado o normal é de até 3 ug/dl (de acordo com a portaria de nº 12 de 06/08/83 da Secretaria de Segurança e saúde do trabalhodor através da N.R.7). como pode-se perceber de um parecer do centro de atendimento toxicológico Dr.Otávio Brasil em Brasília.
A FUNASA nega essa situação e se recusa a examinar ou a cuidar da minha saúde.