Agência Senado - 03/03/2016
O presidente do Senado, Renan Calheiros, comunicou nesta quarta-feira (2), em Plenário, as medidas tomadas pela Casa com relação a denúncias recentes de irregularidades no pagamento de horas-extras a servidores. Entre as medidas anunciadas está o afastamento dos supostos envolvidos nas irregularidades.
De acordo com as denúncias, horas-extras não prestadas por servidores podem ter sido inseridas no sistema e pagas indevidamente. Segundo Renan Calheiros, uma sindicância foi aberta para apurar as responsabilidades. Além disso, o Senado dará publicidade à lista de quem recebeu esses pagamentos.
— Vamos a todas as instâncias a fim de reparar eventuais prejuízos ao Senado Federal — garantiu.
Outra medida foi solicitar à Diretoria Geral do Senado que cobre a devolução dos valores pagos a servidores que não poderiam receber os extras, como diretores, diretores-adjuntos e coordenadores.
Além disso, o presidente determinou à diretoria que reestabeleça os limites para pagamentos de horas-extras usados em 2014. Segundo Renan, em 2010, o Senado pagou R$ 69,7 milhões em horas extras. Em 2013, primeiro ano desta Mesa Diretora, o valor foi reduzido para R$ 9,2 e, em 2014, para R$ 4,7 milhões.
— É inadmissível que ardis burocráticos pretendam fraudar essa determinação da Comissão Diretora do Senado Federal. Aqueles que tentarem responderão — declarou.
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